Início do Jubileu marcado pelo regresso da imagem do Senhor dos Milagres de Machico às ruas do Funchal, 211 anos depois
Funchal, Madeira, 30 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu, este domingo, na abertura do Jubileu 2025, que os cristãos da diocese vivam este ano sem “medo de escancarar” as portas a Cristo, citando São João Paulo II, para transformar as pessoas e a sociedade.
“Deixemos que Ele apareça e se mostre a todos, e modifique, converta, a vida interior de cada um de nós, mas também a vida pública (social, económica, política) da nossa ilha”, sublinhou o prelado”, disse D. Nuno Brás, numa intervenção divulgada pelo ‘Jornal da Madeira’.
O início das celebrações jubilares, na diocese, começou com o acolhimento e concentração dos fiéis, na igreja de São Pedro; a peregrinação, com a imagem do Senhor dos Milagres de Machico, até à Sé, 211 anos depois da sua última passagem pelo Funchal; e a Eucaristia da abertura do Jubileu, na Catedral.
Atualmente, “o homem não sabe o que traz no interior de si mesmo, no profundo do seu ânimo, do seu coração”, por isso “vê-se inseguro sobre o sentido da sua vida sobre esta terra”, sublinhou o bispo do Funchal.
“É invadido pela dúvida que se transforma em desespero. Permiti, pois – peço-vos, imploro-vos com humildade e confiança – permiti que Cristo fale ao homem. Somente Ele tem palavras de vida; sim, de vida eterna!”, continuou.
O 27.º jubileu ordinário na história da Igreja – celebração que acontece de 25 em 25 anos – foi convocado pelo Papa Francisco com o tema da esperança.
Na sua homilia, D. Nuno Brás pediu também aos cristãos que se deixem “transformar por Cristo”
“Jesus é a nossa Esperança e quanto o mundo precisa dele. A Igreja Católica não precisa apenas de reformas; precisa é de cristãos animados e entusiasmados pela força do Espírito Santo”, indicou.
A bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), do Papa Francisco, proclamou solenemente o início e fim das celebrações deste Ano Santo, entre 24 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2026.
LFS/OC