«O verdadeiro Escapulário deve estar no coração de cada um, no íntimo de cada ser, em todos os dias», disse D. António Luciano, na Missa de Nossa Senhora do Carmo
Viseu, 16 jul 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu lembrou que “todos” recebem “a mesma graça, dada através do Batismo e pela fidelidade”, na homilia da Missa de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Ordem Terceira do Carmo, que presidiu na manhã desta quarta-feira.
“Neste Ano Jubilar da Esperança esperamos alcançar a paz no mundo, e que seja concedida à Igreja e à nossa Diocese mais vocações sacerdotais e à vida consagrada”, disse D. António Luciano, no final da Eucaristia, que presidiu na igreja do Carmo.
Segundo a nota enviada à Agência ECCLESIA, pelo Gabinete de Informação da Diocese de Viseu, o bispo diocesano enalteceu esta celebração de ação de graças dedicada à Mãe de Deus, sob o título do Carmelo, protetora da Ordem dos Carmelitas, a partir das leituras do Evangelho, na homilia.
D. António Luciano, que destacou a devoção ao o Escapuláriode Nossa Senhora do Carmo, graça espiritual que deve estar presente na vida dos cristãos, afirmou que fazem “uma entrega incondicional a Nossa Senhora e Ela protege-nos com a sua graça, simbolizada no Escapulário”.
“Uma faixa de tecido ou de uma medalha com a imagem de Nossa Senhora do Carmo e do Sagrado Coração de Jesus, que cada um deve trazer consigo. Um revestimento espiritual que nos protege e nos livra das insídias do mal”, assinalou.
“O verdadeiro Escapulário deve estar no coração de cada um, no íntimo de cada ser, em todos os dias, que deve ser demonstrado com disponibilidade para servir a Deus e aos irmãos”
A Igreja Católica celebra hoje, dia 16 de julho, a memória obrigatória da Virgem santa Maria do Monte Carmelo, o bispo de Viseu descreveu “Maria, Flor do Monte Carmelo, Estrela do Mar, Mãe do Filho de Deus e de todos”, que “guia e ilumina”, como “modelo de silêncio, contemplação, oração e serviço”.
Em Viseu, a Ordem Terceira do Carmo está sediada na igreja do Carmo, onde, esta noite, é celebrada a Eucaristia, presidida pelo padre José Mota, reitor e assistente espiritual, às 21h00, seguindo-se a procissão, com o andor de Nossa Senhora do Carmo, transportado por militares do Comando Territorial da GNR de Viseu; a Virgem Santa Maria do Monte Carmelo é a padroeira da Guarda Nacional Republicana.
O Secretariado Nacional da Liturgia, da Conferência Episcopal Portuguesa, explica que Nossa Senhora do Carmo evoca o monte Carmelo, “onde o profeta Elias reconduziu o povo de Israel ao culto do Deus vivo”, e, mais tarde, para ali retiraram-se alguns eremitas à procura de solidão, “constituindo uma ordem de vida contemplativa sob o patrocínio da Santa Mãe de Deus”.
CB/OC