Ano Santo 2025: Patriarca e missionários monfortinos celebraram jubileu na Sé de Lisboa

«Este tempo é um convite a deixar repousar sentimentos impuros, palavras agressivas e pensamentos derrotistas» – D. Rui Valério

Lisboa, 08 jul 2025 (Ecclesia) – Os Missionários Monfortinos em Portugal celebraram o seu Dia Jubilar na Sé de Lisboa, esta segunda-feira, dia 7 de julho, num encontro com a presença do patriarca D. Rui Valério, que pertence a esta congregação religiosa.

“Este tempo é um convite a deixar repousar sentimentos impuros, palavras agressivas e pensamentos derrotistas”, disse o patriarca de Lisboa, na homilia da celebração, onde destacou o sentido profundo do Ano Jubilar, ancorado nas quatro dimensões bíblicas: o repouso da terra, a restituição, a libertação e o perdão.

Segundo a informação divulgada pelo Patriarcado de Lisboa, D. Rui Valério explicou que o Jubileu é “tempo” de se deixarem “restituir a Deus”, de experimentar a verdadeira liberdade cristã e de acolher o perdão que Deus

“Quando abrimos o coração a Ele, Ele enche-nos do Seu amor – e quando estamos cheios de Deus, damos aos outros esse dom divino: o amor do Pai”, assinalou o patriarca, a partir da imagem bíblica de Jacob e a escada que une Céu e Terra.

A Igreja Católica está a celebrar o Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da história, por iniciativa do Papa Francisco, que o dedicou ao tema da esperança, e que está a ser continuado com o pontificado de Leão XIV.

‘A esperança cristã no coração do mundo’, foi o lema do jubileu da Congregação dos Padres Monfortinos, na Sé de Lisboa onde, para além da Eucaristia e da profissão de fé, para obtenção da indulgência jubilar, visitaram vários espaços, como o corpo da igreja, os achados arqueológicos e o Tesouro, antes da passagem pela Porta Jubilar.

Foto: Arlindo Homem | PC, I.P.

“Viver o nosso Jubileu na Sé Patriarcal de Lisboa, com o nosso confrade D. Rui Valério foi, para a família Monfortina, um momento profundamente comovente e cheio de sentido. Não foi apenas uma celebração externa, mas uma verdadeira peregrinação interior, enraizada na memória viva da fé, iluminada pela esperança e animada pelo espírito missionário que herdámos de São Luís Maria Grignion de Montfort”, salientou o superior delegado dos Missionários Monfortinos em Portugal.

O padre Carlos Miguel José Vieira explicou que estar na Sé Patriarcal, o “coração espiritual da cidade de Lisboa e lugar onde tantas gerações encontraram consolo, luz e direção”, foi “uma graça”.

“A visita guiada permitiu-nos redescobrir as marcas da nossa história comum como Igreja. Percebemos como a fé se faz pedra, arte e oração; Cada passo que demos rumo à Porta Santa foi carregado de intenção, de súplica, de entrega”, acrescentou o sacerdote monfortino, citado pelo Patriarcado de Lisboa.

A Congregação dos Padres Monfortinos – Missionários Monfortinos (Companhia de Maria), foi fundada por São Luís Maria Grignion de Montfort, em 1712, na França, e está em Portugal desde 9 de setembro de 1934.

CB/OC

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