Ano Santo 2025: Participação no Jubileu das Famílias, Avós e Idosos semeou «esperança em relação à vivência familiar» – D. Nuno Almeida

Presidente da Comissão do Laicado e Família relata vivência da delegação portuguesa na celebração jubilar e o impacto que teve nos participantes 

Delegação portuguesa no Jubileu das famílias, das crianças, dos avós e dos idosos

Lisboa, 02 jun 2025 (Ecclesia) – O presidente da Comissão do Laicado e Família (CELF), da Conferência Episcopal Portuguesa, afirmou hoje que a participação no Jubileu das Famílias, dos Avós e Idosos foi uma experiência que semeou “esperança em relação à vivência familiar”.

“Foi um momento em que tivemos tempo e oportunidade de criar mais conhecimento, mais amizade, mais comunhão, mais sinodalidade também em relação ao serviço que devemos prestar, como Departamento Nacional da Pastoral Familiar, às famílias do nosso país, no âmbito da Conferência Episcopal”, afirmou D. Nuno Almeida, em declarações à Agência ECCLESIA.

O Jubileu das Famílias, dos Avós e dos Idosos, do Ano Santo 2025, que a Igreja Católica está a celebrar dedicado à esperança, realizou-se entre sexta-feira e domingo, no Vaticano e em Roma.

O bispo realça que esta foi uma experiência “muito profunda, bela, de um caráter muito universal”, que proporcionou a oportunidade de contactar “com uma presença muito vasta de todo o mundo, de famílias”.

Além do assistente nacional do Departamento Nacional da Pastoral Familiar, padre Francisco Ruivo, mais três casais da equipa participaram na celebração jubilar, que D. Nuno Almeida descreve como “muito espontânea” e “numerosa”, assinalando que se cruzou com muitos grupos portugueses, de várias dioceses.

O presidente da Comissão Laicado e Família dá conta que o Departamento Nacional da Pastoral Familiar levava muitas expectativas com o objetivo de melhorar e aprofundar o serviço que presta.

“Foi isto que nós nos propusemos, a partir desta experiência, de nos pormos a acompanhar mais de perto, sobretudo, os secretariados destes anos da Pastoral Familiar, porque é necessário um enraizamento, um tornar-nos mais próximos das famílias, isto tanto nas paróquias como nos movimentos de espiritualidade familiar”, destacou.

Foto: Lusa/EPA

O Papa Leão XIV presidiu este domingo à Missa conclusiva do Jubileu das famílias, das crianças, dos avós e dos idosos, tendo deixado, segundo o bispo de Bragança-Miranda, palavras “programáticas”, “no sentido de uma abertura também à santidade e ao sonho que Deus tem para as famílias”.

D. Nuno Almeida considera que das famílias depende a existência de uma “sociedade saudável e feliz”, salientando que “a vida familiar, quando é feita na harmonia, naturalmente semeia depois no coração dos mais novos”.

O presidente da Comissão Laicado e Família testemunha que a delegação portuguesa teve a oportunidade de saudar o Papa Leão XIV na entrada para a celebração da Eucaristia e acredita que a atenção às famílias vai marcar este pontificado.

“Na viagem, li, trouxe um pequeno livro e uma biografia sobre o percurso pastoral do Papa Leão e, de facto, a prioridade da sua vivência, do seu serviço como bispo e como padre foi muito a vida familiar”, assinala.

No que toca à Pastoral Familiar, D. Nuno Almeida refere que neste momento é prioritário “criar pontes entre as gerações, na vida familiar de cada dia”, mas também “naquilo que é a vivência nas comunidades”.

“Ficou também como urgência de não adiarmos mais, de termos uma equipa completa, o mais possível, e está já mais ou menos delineada, que pensa especificamente em relação aos mais idosos”, adiantou.

A Igreja Católica está a celebrar o Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da história, por iniciativa do Papa Francisco, dedicado ao tema “Peregrinos de Esperança”, e está a ser continuado com o pontificado de Leão XIV.

LJ/OC

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