Ano Santo 2025: «Jubileu tem de gerar frutos novos de amor e caridade», afirma bispo de Viseu

D. António Luciano presidiu à Eucaristia que encerrou o Jubileu dos Movimentos e Obras Laicais da diocese

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 09 jun 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu disse este sábado, na Igreja Madre Rita, na diocese, que espera que o Jubileu 2025, que a Igreja Católica está a viver, seja gerador dos valores amor e caridade.

“O Jubileu tem de gerar frutos novos de amor e caridade, na comunhão, missão e participação para renovação da nossa vida pessoal, das nossas famílias, da nossa Igreja Diocesana, das nossas comunidades e do mundo”, afirmou D. António Luciano, informa o gabinete de informação da Diocese de Viseu.

O bispo celebrava a Eucaristia que encerrou a peregrinação jubilar dos Movimentos e as Obras Laicais da Diocese de Viseu, com a participação de 15 deles e cerca de 100 representantes, com os seus estandartes e bandeiras.

D. António Luciano valorizou a importância deste Jubileu para “os movimentos e obras, realçando a importância da peregrinação, do sentido da vida com Cristo, conduzidos por Maria, como peregrinos de esperança”, destacando “este momento de festa, de alegria e de encontro com o Senhor”.

O bispo diocesano destacou a importância da peregrinação jubilar, à semelhança das que já têm vindo a ser feitas na diocese, pedindo que “cada um, na sua comunidade, procure viver esta fidelidade ao Espírito Santo para que Ele renove a vida, a Igreja e o mundo”.

Fazendo referência ao carisma da beata Rita, D. António Luciano pediu “que cada movimento, com o seu carisma e com os seus dons, seja fiel aos seus fundadores e anuncie a boa nova de Jesus, que é fruto do Espírito, com alegria e esperança”, enaltecendo a importância da missão de cada batizado e da sinodalidade na Igreja.

Segundo a Diocese de Viseu, no momento do envio, a Ação Católica Rural elaborou uma corrente de elos com os logótipos de todos os grupos presentes, representando a unidade na missão, no trabalho e no caminhar juntos na diversidade de carismas e dons.

O padre Victor Portugal, responsável pelo Departamento do Laicado da Diocese de Viseu, salientou a peregrinação como o “momento de união e esperança” vivido por todos.

“A celebração jubilar dos Movimentos e Obras Laicais, aberta a todos, foi um momento de participação e comunhão de todos os grupos que representam o Laicado na Diocese de Viseu”, evidenciou.

O sacerdote realçou a celebração como “um acontecimento visível e dinâmico de unidade na diversidade de carismas e dons do Espírito Santo, reflexo do impulso missionário dos leigos nesta época da história”.

Foi uma manifestação concreta do espírito de esperança que guia o Jubileu da Esperança na Igreja de Viseu. Afinal, somos peregrinos de esperança, em marcha com Cristo, para a vida do mundo”, sublinhou.

A peregrinação concluiu-se com a Missa, mas teve início junto ao nicho de Nossa Senhora de Fátima (em frente ao Lar de S. Caetano), acompanhada com os símbolos do Jubileu, e durante o percurso foram feitas duas paragens que convidaram à meditação, ao silêncio e à oração.

Na primeira, o Movimento da Mensagem de Fátima orientou um momento de oração e cânticos, motivando ao recolhimento e à participação de todos, e na segunda foram os elementos das Equipas de Nossa Senhora que relembraram a importância da família no crescimento da sociedade, com textos do Papa Francisco.

Esta celebração jubilar, organizada pela Vigararia da Pastoral Familiar e Laical, foi feita em unidade com o Jubileu dos Movimentos, Associações e Novas Comunidades, que decorreu no passado fim-de-semana, em Roma.

O Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja, foi proclamado pelo Papa Francisco na bula intitulada ‘Spes non confundit’ (A esperança não engana) e teve início no dia 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, terminando no dia 6 de janeiro de 2026.

LJ/OC

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