Ano Santo 2025: Bispo do Porto presidiu ao Jubileu dos Catequistas, «responsáveis pelo futuro das novas gerações»

D. Manuel Linda agradeceu «de coração, imenso trabalho, a forte dedicação», e marcou encontro na peregrinação diocesana a Fátima

Foto: Diocese do Porto

Porto, 31 mar 2025 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu ao Jubileu diocesano dos Catequistas, agentes pastorais que são “testemunha de Cristo e mediador de um encontro personalizado com Ele”, e destacou a coincidência de realizar-se pelo Jubileu dos Missionários da Misericórdia (Roma).

“Ser catequista é viver na esperança de que os esforços despendidos e o caminho feito pelas e com as crianças deixe marcas nas suas vidas e dê frutos de santidade e de felicidade”, disse D. Manuel Linda, este domingo, 30 de março, na homilia da celebração que presidiu na Sé do Porto, lê-se na página na internet da diocese.

O bispo do Porto assinalou a responsabilidade dos catequistas na formação de “crianças, adolescentes, jovens e até de adultos”: “É testemunha de Cristo e mediador de um encontro personalizado com Ele”.

D. Manuel Linda recordou o Ministério do Catequista, instituído “formal e liturgicamente” pelo Papa Francisco, adiantando que em breve deverá também instituir leigos da Diocese do Porto.

“Em nome da Diocese, agradeço-vos, de coração, por este imenso trabalho, a forte dedicação; o catequista não concede lugar ao desânimo, mesmo que, por vezes não veja nascer as sementes plantadas. Mas isso é com Deus. A nós apenas nos compete semear. Então, boa sementeira! E obrigado!”

D. Manuel Linda destacou a “feliz coincidência” da celebração diocesana de envio dos catequistas se realizar na mesma ocasião do Jubileu dos Missionários da Misericórdia, celebração que levou ao Vaticano e a Roma cerca de 500 pessoas, para a sua celebração jubilar do Ano Santo 2025, entre sexta-feira e domingo.

“Missionários e catequistas movimentam-se nas mesmas coordenadas eclesiais; todo o catequista, a começar pelo pároco, é um verdadeiro e insubstituível missionário da misericórdia”, afirmou, na homilia intitulada ‘responsáveis pelo futuro das novas gerações’.

Segundo o bispo do Porto, os missionários, tal como aos catequistas, procuram corresponder ao pedido de terem “a capacidade de sentir o que o outro sente para o compreender e anunciar a boa notícia de que Deus o ama e lhe propõe um estilo de vida à Sua maneira”.

A Diocese do Porto salienta que a catedral encheu neste Jubileu diocesano dos Catequistas, agentes pastorais que foram enviados em missão – os párocos e dois catequistas de cada paróquia -, segundo D. Manuel Linda, “para os tornar como que delegados e encorajarem o mundo da evangelização a celebrar este Jubileu a nível local”.

O bispo do Porto marcou encontro na “peregrinação diocesana a Fátima, a 20 de setembro próximo”, para uma maior concentração humana futura, informa a Diocese do Porto.

O atual Ano Santo, o Jubileu da Esperança, começou com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, na vigília do último Natal, pelo Papa; a 26 de dezembro, Francisco repetiu este gesto, numa prisão de Roma.

CB/OC

 

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