Nova coordenação já tem agendada «uma assembleia de jovens na ilha Terceira», adianta Gisela Baptista
Angra do Heroísmo, Açores, 25 set 2024 (Ecclesia) – A nova coordenadora do Serviço Diocesano de Juventude de Angra disse que querem “ir ao encontro das necessidades dos tempos e dos jovens dos Açores”, e vão começar com uma assembleia de jovens na ilha Terceira.
“Abraçamos recentemente a grande iniciativa, para além de pensarmos em termos funcionais o próprio serviço, a ideia de efetuarmos uma assembleia de jovens na ilha Terceira, surgindo aqui uma oportunidade de debatermos os resultados do trabalho de auscultação que será realizado, através de questionário – que estará disponível online de 28 de setembro a 28 de outubro – para todos os jovens dos Açores, entre 15 a 30 anos, e que nos ajudarão a definir a estratégia de ação deste Serviço”, disse Gisela Baptista à Agência ECCLESIA.
Os trabalhos desta assembleia de jovens na ilha Terceira vão decorrer de 1 a 3 de novembro, informou o portal online ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra.
A nova coordenadora do Serviço Diocesano de Juventude de Angra resumiu nas palavras “unidade e presença” os grandes desafios para o ano pastoral 2024/2025, que serão também “as linhas orientadoras para esta Igreja” que querem diocesana.
“Após muita reflexão, trabalho, escuta e oração, este Serviço à Juventude será concretizado num tripé, onde pretendemos trabalhar para e com o jovem nas suas várias dimensões, corpo, espírito e alma. Ou seja missão, espiritualidade e vocação são as grandes dimensões que pretendemos desenvolver de forma a dar respostas assertivas e com razão de ser para a nossa juventude”, desenvolveu.
Segundo Gisela Baptista, o grande objetivo para o novo ano pastoral “é manter Jesus sempre no centro de qualquer escolha”, e explicou que, muitas vezes, se acaba por “perder demasiado tempo com listas de objetivos e afazeres e concretizações” e quase que esquecem “a verdadeira razão, a essência perde-se e fica o vazio”.
Salientando que querem ir “ao encontro das necessidades existentes das paróquias, das ouvidorias, das ilhas”, a nova responsável pela pastoral juvenil da Diocese de Angra refere que querem “um serviço ao dispor dos jovens, de todos”, os que estão dentro da Igreja, “mas também os que estão fora dela”, e vão trabalhar para que todos tenham acesso “às mesmas informações e dinâmicas”, independentemente da ilha do Arquipélago dos Açores: Corvo, Flores, Graciosa, São Miguel, São Jorge, Faial, Pico, Santa Maria e Terceira.
“A nossa diocese tem essa grande particularidade que é esta distância física por sermos ilhas, o que leva, muitas vezes, a dificuldades no circuito da comunicação. Aqui, as estruturas locais assumem um papel importantíssimo, por isso deixo um grande desafio que é termos em todas as ouvidorias estruturas constituídas por jovens de forma a conseguirmos e sermos capazes de estabelecer esta comunicação com todos”, desenvolveu.
Gisela Baptista, que participou em Lisboa, pela primeira vez, numa edição internacional da Jornada Mundial da Juventude considera que os jovens açorianos viveram o ano pastoral pós-JMJ Lisboa 2023 com uma “consciência diferente”, “com uma aceitação serena da necessidade de sair apressadamente em missão”, de serem “testemunhas de Jesus vivo”, começando nos lares, de serem solidários e saberem “olhar para os outros com igualdade e merecimento”.
“A JMJ relembrou, ou tocou na essência de que a presença, a partilha, o Amor e o Perdão representam oportunidades para o contínuo caminho da Alegria, que os Jovens Açorianos pretendem para a sua vida”, salientou a nova coordenadora do Serviço Diocesano de Juventude de Angra.
O ‘Jubileu dos Jovens’ em Roma, iniciativa do Ano Santo 2025, também vai estar na agenda pastoral diocesana e Gisela Baptista explica que pretendem que “seja um grande momento de festa”, para estarem “juntos” e celebrarem a “Alegria de reconhecer Jesus”, vão divulgar as datas brevemente, e preparar “outras dinâmicas importantes”.
A juventude faz parte do Grupo Coordenador do Jubileu da Diocese de Angra, Gisela Baptista, que integra ainda o ‘Laboratório da Esperança’, assinala que “TODOS” têm o papel fundamental de serem “esperança na vida uns dos outros” e afirma que a esperança que os jovens querem “não é mais do que a esperança num mundo que coabita a verdade, a união, a paz, o respeito”.
CB/OC