Angra: Ser catequista «é uma vocação, não um trabalho», afirmou D. Armando Esteves Domingues

As crianças devem ser  os «sujeitos ativos da evangelização», indicou o bispo de Angra no Jubileu dos Catequistas

Angra, 10 fev 2025 (Ecclesia) – O bispo de Angra afirmou que ser catequista é “uma vocação, não um trabalho” e indicou o espaço da catequese como uma possibilidade de “experimentar a presença de Cristo na vida”.

“Quão útil seria para a Igreja se as nossas catequeses estivessem baseadas no deixar experimentar a presença de Cristo, na vida, que age e opera na nossa salvação, permitindo-nos experimentar a beleza da vida de comunhão” disse D. Armando Esteves Domingues na celebração do Jubileu dos Catequistas, que decorreu na ilha Terceira, na diocese de Angra, citado pelo portal da diocese Igreja Açores.

O responsável pediu aos catequistas para deixarem que o “coração das crianças fale” de modo a que se tornem “sujeitos ativos” da evangelização.

“A catequese deve fazer de todos discípulos e missionários. Todos, também as crianças, se devem tornar sujeitos ativos da evangelização” afirmou.

“A catequese é a comunicação de uma experiência e o testemunho de uma fé que acende corações, porque introduz o desejo de encontrar Cristo. É necessário que o catequista entenda, então, o grande desafio que está perante si acerca da forma de educar a fé, em primeiro lugar, daqueles que têm uma identidade cristã fraca e, portanto, necessidade de proximidade, carinho, paciência e amizade”, acrescentou.

D. Armando Esteves Domingues convidou a “deixar que Jesus entre na barca de todos”, numa alusão às leituras do V domingo do tempo comum, escutadas na eucaristia.

“Rezemos com a fé dos profetas e dos apóstolos, a fé da Igreja, para que a vossa vocação de ser catequista assuma sempre e cada vez mais uma forma de serviço que nasce da comunidade cristã e que precisa ser reconhecido como um verdadeiro e genuíno ministério da Igreja, do qual temos particular necessidade. Ser catequista é uma vocação, não um trabalho”, reconheceu.

A celebração do Jubileu dos Catequistas juntou as ouvidorias, ou vigararias, de Angra e da Praia, no domingo, em atividades cénicas, de música convívio, destaca o portal Igreja Açores.

LS

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