Angra da Heroísmo, Açores, 02 jul 2024 (Ecclesia) – O padre Duarte Gonçalves Rosa faleceu, esta noite, vítima de doença prolongada, aos 66 anos de idade, em Angra do Heroísmo, informa a Diocese de Angra.
O funeral do padre Duarte Gonçalves Rosa realiza-se esta quarta-feira, dia 3 de julho, às 09h00 locais (mais uma hora em Portugal continental), na igreja de São Gonçalo, onde este sacerdote era capelão, em Angra do Heroísmo, lê-se no portal online ‘Igreja Açores’.
A Diocese de Angra recorda sobre o serviço do padre Duarte Rosa nesta Igreja diocesano que foi secretário particular de D. Aurélio Granada Escudeiro (1987), o 37.º bispo de Angra (1979-1996), pároco de Santa Luzia de Angra e Posto Santo (1988), e pároco dos Biscoitos (1991), presidente da Comissão Diocesana de Música Sacra (2012) e capelão da Casa Provincial de São Francisco, das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, em Angra.
O padre Duarte Rosa, que faleceu aos 66 anos de idade “vítima de doença prolongada”, nasceu no dia 26 de novembro de 1957, foi ordenado presbítero a 28 de junho de 1987, e estudou no Liceu Nacional de Angra do Heroísmo, na Universidade Clássica de Lisboa, na Universidade dos Açores, no Seminário Episcopal de Angra, na Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), na Universidade Aberta e na Escola Superior de Música da Catalunha (Barcelona/Espanha).
Com licenciatura em Direção de Coro, o padre Duarte Rosa foi diretor musical do Coro Tomás Borba, da Academia Musical da Ilha Terceira, e dirigiu o Coro e Grupo Instrumental da Sé de Angra, com quem realizou concertos de música sacra portuguesa do século XIX, que foram gravados em CD.
Na Sé de Angra foi mestre cerimoniário e vigário paroquial (2017-2022), e foi também professor de Educação Musical nos Colégios de Santa Clara e de São Gonçalo.
O sacerdote açoriano tinha uma pós-graduação em Ciências da Educação, e uma licenciatura em Ciências Religiosas, foi ainda professor no Ensino Secundário, às disciplinas de Português, Francês e Latim, lê-se no portal online ‘Igreja Açores’.
O capelão da igreja e do recolhimento de São Gonçalo possuía também uma licenciatura em Ciências da Informação e da Documentação, em Estudos Portugueses, publicou, por exemplo, a monografia Tomás Borba, por ocasião da inauguração da Escola Tomás Borba, e, com o ilustrador Manuel d’Olivares, o livro ‘Tomás Borba, Trovador das Gentes Novas’, da Coleção Retratos, da Direção Regional da Cultura dos Açores.
CB
