Angra: Diocese quer valorizar diaconado permanente

«Deve haver um trabalho de sensibilização nas e das comunidades, esclarecendo todo o Povo de Deus sobre tudo o que é o diaconado permanente»

Angra do Heroísmo, Açores, 15 mar 2021 (Ecclesia) – A Diocese de Angra quer valorizar o “carisma e a importância” do diaconado permanente na Igreja e, numa reunião para a planificação da formação continua, refletiu sobre o documento ‘O diácono permanente, ministro do serviço e da proximidade’.

“Deve haver um trabalho de sensibilização nas e das comunidades, esclarecendo todo o Povo de Deus sobre tudo o que é o diaconado permanente e o enriquecimento que advém, para toda a Igreja, da sua implementação na diocese” divulga o portal diocesano ‘Igreja Açores’.

A Diocese de Angra tem cinco diáconos permanentes, e quatro destes agentes pastorais, um candidato em formação, estiveram reunidos com o reitor do Seminário Episcopal para a planificação da formação continua.

Numa nota afirmam que “é bom” que os diáconos sejam “desejados, aceites e compreendidos”, pelas famílias, pelas comunidades, “conhecendo o ministério e exercício das suas funções”.

“Esta sensibilização deve fazer-se junto de todos os elementos das comunidades, inclusive, dos sacerdotes e de ministros de outros serviços – leigos responsáveis por diversos ministérios dentro da comunidade”, acrescentam.

Para o conhecimento e divulgação do diaconado permanente devem ser utilizados “todos os meios possíveis”, concretamente as homilias, os meios de comunicação social (da Igreja e outros), as reuniões de grupos e movimentos, o empenhamento das comunidades pela oração.

O portal ‘Igreja Açores’ informa que a reunião realizada este sábado teve como ponto de reflexão o documento ‘O diácono permanente, ministro do serviço e da proximidade’, e foi “mais um passo” na valorização “do carisma e importância deste ministério para a Igreja Diocesana.

A Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM) da CEP está a preparar o documento “O Diácono Permanente – Ministro do Serviço e da Proximidade” com indicações que possam ajudar a “relançar, formar e acompanhar” os diáconos permanentes.

O ministério do diácono permanente, na Igreja Católica, está particularmente destinado às atividades caritativas, a anunciar a Bíblia e a exercer funções litúrgicas, bem como assistir o bispo e o padre nas missas, administrar o Batismo, presidir a casamentos e exéquias, entre outras funções.

No caso dos candidatos ao diaconado permanente, esta é uma missão para toda a vida, a que podem aceder homens, incluindo os casados, com mais de 35 anos.

O Motu Proprio ‘Sacrum Diaconatus Ordinem’ (18 de junho de 1967), do Papa Paulo VI, a carta apostólica com a qual se promulgava a restauração do diaconado permanente na Igreja Latina, segundo decisão tomada no Concílio Vaticano II.

CB

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Agência ECCLESIA

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