Angola: Fundação católica recebe prémio por projeto de saúde maternoinfantil

Iniciativa vista «reconhecimento da dignidade» de mulheres e crianças

Lisboa, 16 mar 2012 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC) recebeu um prémio pelo projeto de saúde maternoinfantil que está a ser concretizado em Angola em parceria com outras instituições.

Atribuído pela Associação SinAse, este galardão projeta um trabalho que começou em Angola, em setembro de 2009, em conjunto com a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e a Associação Cristã de Gestores e Dirigentes

“Para as instituições envolvidas neste projeto o prémio é o reconhecimento público e institucional do trabalho da FEC e dos seus parceiros, mas também o reconhecimento da dignidade de muitas mulheres e crianças de Angola”, revela um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O projeto tem como objetivo a “construção de uma base de dados e de informação que irá permitir, de uma forma fundamentada, realizar o processo de decisão, estabelecimento e desenho do Programa Integrado de Saúde Materno Infantil em Angola”, lê-se no comunicado da organização, ligada à Conferência Episcopal Portuguesa.

O diagnóstico será posteriormente utilizado como uma “ferramenta essencial não apenas na implementação e monitorização do programa, mas também como ferramenta de advocacia e negociação junto do Ministério da Saúde de Angola e de financiadores institucionais”, refere o documento.

A implementação teve início em cinco províncias angolanas: Benguela, Bié, Huambo, Luanda e Móxico, em cerca de 90 unidades hospitalares da Igreja Católica.

Durante a sua implementação, constatou-se “a falta de dados atualizados e fidedignos no que toca aos cuidados de saúde primários em Angola, em particular nas províncias do interior que são as mais negligenciadas nas políticas de intervenção de saúde, o que este trabalho de diagnóstico procura contrariar”.

Como resultado do diagnóstico, começou no dia 1 de março o projeto «Forvida – Formação para a Vida» e Nuno Macedo, coordenador do Programa FEC em Angola, explica que este projeto “vai reforçar as competências de parteiras, enfermeiros e responsáveis das unidades de saúde, o que contribuirá para uma melhor prestação de cuidados de saúde às populações”

FEC/LFS

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