«Projeto Forvida» envolve formação de recursos humanos e reforço de meios técnicos em unidades de saúde estatais e diocesanas
Lisboa, 01 out 2012 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC) uniu esforços com a Cáritas de Angola para promover a formação permanente em saúde maternoinfantil naquele país lusófono.
Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a organização católica portuguesa adianta que a primeira parte do “Projeto Forvida – Formação para a Vida”, envolveu cerca de uma centena de “enfermeiros” e “parteiras” oriundos de “unidades sanitárias” diocesanas e “estatais” da província de Luanda.
A iniciativa, certificada pelo Ministério da Saúde de Angola (MINSA), terá a duração de dois anos e pretende contribuir para a “redução da mortalidade infantil” e “melhoria da saúde materna” no país.
De acordo com a diretora geral da Cáritas angolana, é preciso reforçar a qualidade da assistência médica, quer aos bebés quer às progenitoras, caso contrário muitos continuarão “a morrer, por vezes por ineficácia dos técnicos e outras por falta de condições materiais”.
Para além de Luanda, as ações de formação vão estender-se às regiões de Benguela e Huambo, e deverão envolver mais de duas centenas de pessoas, entre técnicos e gestores de unidades de saúde.
“Aos formandos bem sucedidos será entregue, no final, um certificado de formação, devidamente acreditado pelas várias instituições, nomeadamente o MINSA”, acrescenta a nota da FEC.
O responsável pelo departamento de Recursos Humanos do MINSA, António Costa, incentiva os alunos a empenharem-se na aquisição de “conhecimentos” e “competências” que serão depois colocadas “ao serviço dos utentes das unidades de saúde, famílias e comunidades”.
Financiado entre outros organismos pelo Instituto Camões, ligado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, o “Projeto Forvida” procura também reforçar “a cultura de partilha de informação e de coordenação entre os vários agentes que intervêm no sector da saúde em Angola”.
A Fundação Fé e Cooperação é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento criada em 1990 pela Igreja Católica em Portugal.
Aquele organismo “acredita que é possível lutar contra a pobreza e alcançar objetivos de desenvolvimento humano e sustentável, através de projetos que potenciam recursos humanos, materiais e financeiros, e que respondem a necessidades apresentadas localmente, num trabalho conjunto com entidades e comunidades”.
JCP
