Angola: D. José Cordeiro representou Portugal nos 50 anos da CEAST

Igreja Católica no país «nunca esteve tão bem como agora», considera o bispo de Bragança-Miranda

 Paulo Rocha e Tiago Azevedo Mendes, enviados da Agência ECCLESIA a Luanda

Foto: Agência ECCLESIA/TAM

Luanda, 21 nov 2018 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda representou a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) no encerramento das comemorações dos 50 anos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) e afirmou que a Igreja Católica no país “nunca esteve tão bem”.

“Angola, como Igreja, nunca esteve tão bem como agora”, referiu D. José Cordeiro em declarações à Agência ECCLESIA, em Luanda.

Para o representante da CEP, a Igreja Católica em Angola “vive um momento muito esperançoso”.

“Basta olhar os seminários e os institutos de Vida Consagrada: estão cheios de vocações e de gente que se quer comprometer com o Evangelho”, referiu.

D. José Cordeiro considera que celebrar 50 anos de conferência episcopal é um “momento importante” da presença da Igreja Católica em Angola, traduzido nomeadamente pelo “envolvimento dos bispos que hoje dão um novo sentido à evangelização”.

O bispo de Bragança-Miranda lembrou a “missão de ser profecia” da CEAST, nomeadamente durante o tempo de guerra civil no país, afirmando-se como “presença dos valores fundamentais da dignidade da vida humana e do bem comum”

“São estes temas que têm perpassado pela conclusão dos 50 anos da CEAST”, acrescentou.

Foto: Agência ECCLESIA/TAM

A presença da Igreja neste país é, foi e continuará a ser de enorme importância. Antes de mais para o Evangelho, porque evangelizar é a primeira missão, servindo-se de todos os meios e apoiando as pessoas no concreto, na educação, na saúde”.

D. José Cordeiro sublinhou o “grande entusiasmo” da Igreja Católica, “com grande rasgo para o futuro”, e referiu o mundo empresarial, os meios de comunicação social – nomeadamente a Rádio Ecclesia – e a Universidade Católica de Angola como os setores de maior aposta.

O representante da CEP no encerramento das comemorações da CEAST sustentou que a relação entre a Igreja Católica nos dois países lusófonos é “muito boa e cada vez melhor”, tanto no relacionamento pessoal, como institucional.

A Conferência Episcopal e Angola e São Tomé encerrou no último domingo as comemorações dos 50 anos de fundação, a que se seguiu a realização da assembleia plenária do episcopado, que decorre esta semana.

PR

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Agência ECCLESIA

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