Angola: catequistas são os verdadeiros evangelizadores de África

D. José Queirós Alves, Arcebispo do Huambo, destacou o papel dos catequistas no trabalho de evangelização em África. Numa recente visita à sede da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Arcebispo português lembrou que “muitos catequistas estiveram envolvidos profundamente na guerra civil, os mais jovens nunca foram à escola e agora é preciso que frequentem cursos de aprendizagem e se rectifiquem certas atitudes e formas de pensar desenvolvidas durante a guerra”. D. José Queirós Alves referiu que, antes do conflito, quase todas as dioceses tinham centros de formação catequética. “Agora estas estruturas, tremendamente necessárias, têm de ser reconstruídas”, assinala. Relativamente à situação política no país, o Arcebispo indica que “a população está profundamente ferida e a Igreja tem de fazer todos os possíveis para criar um clima de entendimento mútuo entre os diversos grupos”. “É um verdadeiro desafio para a Igreja Católica responder de forma correcta às necessidades do pós-guerra e promover esforços em favor do perdão, tolerância e harmonia na sociedade”, prossegue. Num tempo de paz no país, é impossível esquecer a enorme devastação de infra-estruturas, que levarão muitos anos a reconstruir. “A Arquidiocese do Huambo está entre as regiões mais afectadas pela guerra civil”, lamenta D. José Queirós Alves. No ano de 2005, a AIS apoiou projectos em Angola num valor de mais de 380 mil Euros. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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