Angola está a assinalar esta Quinta-feira, dia 11 de Novembro, 35 anos de independência nacional.
Um tempo que começou por ser marcado por 27 anos de guerra civil e que agora, nos últimos 8 anos, tem sido vivido em clima de paz.
A Igreja local sublinha que “felizmente, as muitas feridas que foram abertas no coração dos angolanos têm vindo a cicatrizar”.
Numa nota pastoral, veiculada pela agência FIDES, os bispos angolanos mostram-se esperançados de que “essa cura seja completa e que não aconteçam recaídas”.
Num olhar mais atento sobre o período de paz que o país atravessa, os prelados destacam “os progressos vitais”, que se registaram em áreas como as vias de comunicação, a saúde e a educação.
No entanto, no entender daqueles responsáveis eclesiais, ainda há muito a fazer para que Angola se coloque definitivamente no caminho do desenvolvimento.
Os bispos angolanos recordam que a água potável, a electricidade e os sistemas modernos de comunicação são bens que ainda não chegaram a todas as populações.
Mostram-se ainda preocupados com o aumento do número de vítimas de acidentes nas estradas, com a proliferação de casos de violência doméstica no país e com a falta de uma maior consciência ambiental.