Mais de uma centena de algarvios estiveram de 11 a 18 de Julho na Peregrinação Diocesana à Terra Santa. Apesar da tensão que se vive no Médio Oriente, todos os peregrinos abordados pelo programa ECCLESIA manifestaram a sua satisfação pelo desenrolar da viagem e da calma vivida nos chamados Lugares Santos. D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve, relata que o conflito começou já depois da passagem do grupo por Haifa e que a peregrinação foi realizada “sem angústias nem medos”. A grande preocupação foi, curiosamente, “acalmar os familiares que estavam em Portugal”. O Bispo português sublinha que, na passagem por Jerusalém, se parecia estar numa “capital europeia”, tendo encontrado grupos de peregrinos de todo o mundo. Francisco Moura, director do departamento de turismo religioso da agência de viagens Geotur, refere que a viagem correu “com muita paz e serenidade”, assegurando que sempre houve a preocupação de “comunicar para Portugal tudo o que estava a acontecer”. Os confrontos entre Israel e o Líbano não alteraram a programação desta peregrinação, na qual se integrou ainda um grupo de Odivelas. Apesar desta boa experiência, a Geotur optou por suspender todas as operações que tinha marcadas para as próximas semanas, até princípios de Setembro, num total de mais de 750 peregrinos. “O essencial é a segurança, independentemente dos custos que isso nos traz”, refere Francisco Moura. “Esperamos que, em breve, os peregrinos comecem a regressar à Terra Santa, para mostrarem que ela também é dos cristãos”, aponta.