Lisboa, 29 abr 2011 (Ecclesia) – A Caritas do Algarve admitiu esta quarta-feira que vai ter de estabelecer critérios de ajuda social mais apertados, devido a uma redução de 45 por cento no valor das verbas reunidas no peditório público deste ano.
Em entrevista à Folha de Domingo, o presidente daquela Caritas Diocesana referiu que “perante o atual aumento de pedidos vão ter de ser ainda mais seletivos e apoiar rigorosamente os de maior carência”.
Isto depois dos donativos recolhidos terem atingido apenas os 3.065 euros, contra os 5.551 euros recebidos o ano passado.
Segundo Carlos Oliveira, “algumas empresas que contribuíam para o peditório deixaram de o fazer”, assim como “a grande maioria das pessoas”.
O responsável diz compreender esta situação, já que perante o atual quadro de crise “as pessoas terão de pensar duas vezes, tendo em conta o seu desafogo financeiro para o dia a dia”.
Esperava, no entanto, contar com o contributo de “algumas comunidades paroquiais” que ainda não sentiram o “peso” que este tipo de iniciativas pode ter, no futuro dos mais necessitados.
JCP