Algarve, 28 fev 2018 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou que o trabalho na área da deficiência “é verdadeiramente um serviço que a Igreja é chamada a prestar”, falando nas jornadas diocesanas ‘Somos Família que Acolhe’, promovidas pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD).
“Queremos ser Igreja, casa, família que a todos acolhe. Queremos ver a deficiência como uma realidade presente na diversidade da condição humana”, disse D. Manuel Quintas, divulga o jornal ‘Folha do Domingo’, em informação enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Nas quintas Jornadas Diocesanas do SPPD, o prelado realçou que a santidade da Igreja, vivida e testemunhada pelos seus membros, “mede-se pelo modo como acolhe e cria condições de integração e participação dos mais débeis dos seus membros”
Neste contexto, D. Manuel Quintas explicou que o trabalho na área da deficiência “é verdadeiramente um serviço que a Igreja é chamada a prestar” e assinalou que “como mãe solicita quer estar presente nestas situações”.
Do programa constaram duas mesas abertas que realçaram a importância do acolhimento da deficiência nas áreas da família, da educação e da saúde.
A diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência também participou nas jornadas e recordou que o Algarve foi “quem sustentou a acreditar que o SPPD podia acontecer nas dioceses”.
O serviço nacional da Conferência Episcopal Portuguesa foi criado em novembro de 2010 e depois de chegar às Diocese de Bragança e do Algarve, em 2015, e posteriormente a Portalegre-Castelo Branco e Lisboa, espera agora implementar-se em Santarém, Funchal e Setúbal.
O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa que no encontro foi apresentado o hino do SPPD da Diocese do Algarve, escrito e composto por Ricardo Martins, cego e membro do organismo.
O encontro terminou com a Eucaristia presidida por D. Manuel Quintas onde explicou que para Deus não há deficiência porque “olha ao coração”: “O nosso coração não tem deficiência.”
“A diferença não anula o amor com que Deus nos ama e não deve anular o amor de uns para com os outros”, referiu o bispo do Algarve, para quem o Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência é “imprescindível numa diocese”.
CB/OC