Loulé, Faro, 21 out 2014 (Ecclesia) – O pároco de Loulé destacou que a fé é fator de união na Eucaristia da Festa dos Povos Migrantes, celebrada no Dia Mundial das Missões pelas paróquias de Loulé.
“Sinto que, eventualmente, mais crentes ou menos crentes, cristãos católicos, ortodoxos ou evangélicos, todos nos sentimos em casa e como um só povo. É por Deus ocupar o primeiro lugar e, pela sua vontade, estar presente no meio de nós que, de confissões cristãs diferentes, de línguas e culturas diferentes fomos capazes num abraço de fraternidade, estarmos aqui a rezar juntos e a conviver juntos”, disse o padre António de Freitas.
Nesse sentido, o pároco de Loulé que desafiou os presentes a “ultrapassar preconceitos” explicou que Deus desafiou primeiro as pessoas a serem “um único povo” porque só têm um único Deus e Pai que “faz de todos irmãos que se devem entender, amar, compreender e aceitar”.
Na Festa dos Povos Migrantes, no Dia Mundial das Missões, o sacerdote recordou ainda o “gesto fantástico do abraço com a Igreja Ortodoxa” protagonizado pelo Papa Paulo VI, que foi beatificado no Vaticano este domingo, com o patriarca Atenágoras, em 1964.
“Lembro Paulo VI porque ele foi a expressão deste abraço que deve haver entre todos os homens”, desenvolveu o padre António de Freitas na Eucaristia concelebrada pelo padre Oleg Trushko, assistente da comunidade ucraniana greco-católica do Algarve.
O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa que a Eucaristia foi animada pelos cânticos típicos de cada país, o ofertório foi “dançado” e o cortejo dos participantes com as bandeiras dos seus países, que coloriu o cortejo de entrada na Missa, seguiu até ao Centro Paroquial de Loulé, onde “decorreu o almoço partilhado e o convívio durante a tarde”.
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