Faro, 29 nov 2011 (Ecclesia) – O GIDAlg – Gabinete de Informação da Diocese do Algarve emitiu esta tarde um comunicado, afirmando que o bispo local deu orientações para que fosse prestado “todo o auxílio possível” à última recolha do Banco Alimentar, este sábado e domingo.
O documento, enviado à Agência ECCLESIA, surge em resposta a uma notícia veiculada segunda-feira, num jornal nacional, na qual o pároco de São Brás de Alportel era “acusado de ter impedido o agrupamento de escuteiros local” de colaborarem nessa recolha, “por ter sido aconselhado pelo bispo do Algarve” nesse sentido.
O jornal acrescentava que o padre José Cunha Duarte teria admitido que, por sugestão de D. Manuel Quintas, aconselhou os escuteiros a esperarem pela recolha a ser efetuada em dezembro pela paróquia.
“Quer em campanhas anteriores, quer na presente, foram centenas os católicos algarvios, nomeadamente escuteiros, que colaboraram com o Banco Alimentar”, sublinha o comunicado da diocese.
O GIDAlg considera ter havido “algum mal entendido” e explica, no documento, que D. Manuel Quintas remeteu, a 18 de novembro, a todos os párocos algarvios um ofício do Banco Alimentar (BA) e “fez acompanhar tal envio de uma mensagem pessoal”.
“A Diocese do Algarve é um parceiro do BA e, na situação de crise social que vivemos, não faria qualquer sentido que não apoiasse uma iniciativa como esta, que tem um profundo cariz solidário e de preocupação com o bem comum”, pode ler-se.
O documento sublinha que a Igreja Católica na região se tem “empenhado sempre na ajuda às vítimas da presente crise social” e, para tal, “criou um Fundo de Socorro Social, que em boa parte, foi constituído com donativos de sacerdotes, que descontaram para ele um salário mensal”.
Segundo a ‘Folha do Domingo’, jornal da diocese, o quotidiano em causa veio, entretanto, “esclarecer na edição de hoje a posição do bispo do Algarve em relação à campanha do BA e informar do seu apoio à mesma”.
OC