Lisboa, 07 nov 2012 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve quer criar condições para que a missão dos catequistas se apoie cada vez menos “apenas” na “boa vontade” das pessoas mas mais numa formação sólida e adequada às necessidades da Igreja Católica de hoje.
Em entrevista ao jornal Folha do Domingo, a irmã Maria de São Paulo Monteiro, coordenadora do Setor de Catequese da Infância e Adolescência daquela região, sublinha que “ser catequista é uma vocação” alimentada através do “conhecimento da fé” e do “testemunho de vida”.
Para corresponder a esta “exigência”, a diocese algarvia abriu no dia 26 de outubro um curso geral para catequistas, em Faro, para “catequistas maiores de 23 anos que tenham concluído o Curso de Iniciação e que possuam um mínimo de dois anos de experiência de fazer catequese”.
A formação, que conta com 47 catequistas inscritos, decorre às sextas-feiras no Seminário de São José, entre as 21 e as 23h00, e está dividida em dois anos, num total de 60 horas de formação.
De acordo com a irmã Maria de São Paulo Monteiro, o curso de iniciação é a “base mínima obrigatória” para qualquer agente ligado à educação católica, mas é preciso “não ficar só por aí”.
Numa altura em que a Igreja precisa “de líderes” capazes de levar aos outros a “mensagem de Jesus”, refere a religiosa, o curso geral de catequistas dá acesso a “conteúdos” pastorais e ajuda os formandos a desenvolverem as suas capacidades psicológicas e pedagógicas.
FD/JCP