Algarve: Diocese quer levar 1000 jovens à Jornada Mundial da Juventude em Lisboa

João Costa referiu que o número de participantes é pequeno, numa região que terá 86 mil jovens com idade para participar na JMJ 2023

Foto Jornal ‘Folha do Domningo’

Faro, 11 nov 2022 (Ecclesia) – O Comité Organizador Diocesano (COD) do Algarve para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 quer levar 1000 jovens desta Igreja local ao encontro com o Papa, em agosto de 2023, revelou numa reunião com os responsáveis dos grupos paroquiais de jovens.

“Podemos estar a falar de cerca de 1% da juventude do Algarve que irá à Jornada Mundial. É pouco”, disse João Costa, responsável pelo COD Algarve, que considerou o número diminuto face à realidade juvenil local, divulga o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

O delegado diocesano ao Comité Organizador Local (COL) da JMJ Lisboa 2023 realçou que a região do Algarve vai contar com 86.000 jovens com idade para participar na Jornada Mundial da Juventude, cujos destinatários deverão ter entre os 14 e os 30 anos, em 2023.

Na reunião online de esclarecimento de questões relacionadas com as inscrições neste encontro mundial, com mais de 60 animadores de jovens, o coordenador do COD Algarve realçou a importância de realizarem “uma inscrição global e conjunta como diocese”.

“Isto traz muitas vantagens. Desde logo uma vantagem do ponto de vista pastoral. Sabemos que quando convivemos com outras pessoas durante uma semana quase que estabelecemos laços muito próximos, familiares e de amizade que depois permanecem. E queremos que esse permanecer continue no pós-Jornada. Queremos tirar frutos desta partilha”, desenvolveu João Costa.

Segundo este responsável, outra das vantagens da inscrição como diocese é a possibilidade d o grupo algarvio ficar “na mesma paróquia ou em paróquias muito próximas” de uma das três dioceses de acolhimento da JMJ 2023 – Lisboa, Santarém e Setúbal.

Neste sentido, assinalou que a inscrição da Diocese do Algarve na primeira edição internacional da JMJ em Portugal tem de ser feita como macrogrupo, constituído pelos subgrupos paroquiais, que se pode subdividir-se em mais subgrupos, com a vantagem de cada um poder escolher o pacote de participação e modalidade de pagamento.

Cada subgrupo pode ser constituído no mínimo por um elemento e no máximo por 150 e dentro de cada subgrupo, todos os elementos terão de escolher o mesmo ‘pacote’ de participação; Os menores de 18 anos precisam de ter autorização parental, com assinatura reconhecida dos tutores, e ser acompanhados por uma pessoa maior de idade.

João Costa alertou que depois de realizarem o pagamento – através de transferência bancária ou de cartão de crédito – e em caso de desistência, o dinheiro não será devolvido, e aconselhou a só finalizarem a inscrição com a “certeza de que tudo está correto”, explicou ainda as diferenças que existem ao nível dos pagamentos e recordou a  obrigatoriedade da contribuição para o habitual fundo de solidariedade, destinado aos “jovens de países mais pobres ou de mais longe que tenham mais dificuldade em participar”, informa o jornal diocesano.

O coordenador do COD do Algarve destacou também os ‘pacotes’ de participação já divulgados, referiu-se à alimentação e à mobilidade: “Tendo em conta o objetivo de ser a JMJ mais sustentável de sempre, não haverá as senhas para alimentação nem os bilhetes para os eventos centrais. Será tudo através de QR codes, passiveis de utilização mesmo sem internet”.

João Costa informou os responsáveis dos grupos paroquiais de jovens da Diocese do Algarve que COD vai realizar mais reuniões de preparação em 2023, nos meses de abril, junho e julho, adianta o ‘Folha do Domingo’.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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