Algarve: Diocese apresentou programa pastoral 2024/2027, que incentiva «à alegria e à esperança para combater algum cansaço»

Padre António de Freitas explicou que novo triénio tem «três grandes prioridades», as dimensões «eucarística, vocacional e performativa»

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Faro, 25 set 2024 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve apresentou o programa pastoral para o triénio de 2024/2027, que tem como lema ‘Alegres na Esperança’, a uma assembleia de cerca de 200 pessoas, este sábado, na Paróquia de São Pedro do Mar, em Quarteira.

“Sentimos que temos caminhado, que temos feito progressos, mas sentimos também que há um certo cansaço. Sentiu-se que era preciso um apelo à alegria e à esperança para combater algum cansaço que possa haver. É preciso um novo ânimo, uma renovada alegria e esperança perante as frustrações das coisas não nos correrem como pretendíamos”, disse o vigário episcopal para pastoral, citado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

Ainda sobre o lema do triénio 2024/2027, ‘Alegres na Esperança’, da carta de São Paulo aos romanos (Rm 12,12), o padre António de Freitas sublinhou que é preciso “uma renovada alegria no ser e no agir”, seja ao nível individual, seja comunitariamente, a Igreja diocesana do Algarve precisa “reaprender a viver da esperança em vez de viver dos frutos imediatos”.

A assembleia diocesana de apresentação do programa pastoral para os próximos três anos no Algarve reuniu cerca de 200 pessoas – bispo, sacerdotes, diáconos, religiosos, seminaristas e leigos -, membros dos secretariados e setores da pastoral, dos movimentos e associações e Conselhos Pastorais, no dia 21 de setembro, na Paróquia de São Pedro do Mar, em Quarteira.

As “três grandes prioridades” do novo triénio, indicou o padre António de Freitas, são “a dimensão eucarística, a dimensão vocacional e a dimensão performativa”, que se aplicam em oito realidades: “família, jovens, pertença comunitária, sinodalidade e comunhão, comunicação, sustentabilidade eclesial, ministérios e ação sociocaritativa”.

Sobre a dimensão vocacional, a Diocese do Algarve quer trabalhar “a partir da santidade, a partir da descoberta da pertença comunitária, para que surjam as várias vocações”, e a dimensão da formação “que não seja apenas técnica, mas discipular e configurativa” com Cristo.

O bispo do Algarve pediu à diocese que tivesse presente três dimensões no novo ciclo pastoral, “continuar a cultivar uma cultura sinodal”, a fortalecer o caminho no qual a diocese está envolvida de uma “nova organização da pastoral em chave missionária” e a “continuar a privilegiar a dimensão eucarística”.

D. Manuel Quintas incentivou também à participação no lausperene diocesano – a cadeia de oração ininterrupta durante 15 dias, 24 horas por dia – que, neste ano, vai começar no dia 26 de outubro, em Lagos, e termina a 9 de novembro, em Olhão.

O vigário episcopal para pastoral explicou também a opção no grafismo do novo programa indicando que revela a “centralidade de Cristo”, a fonte de onde “brota a alegria e a esperança do viver cristão”, e querem encontrá-la “de modo especial na Eucaristia”.

Na apresentação do programa pastoral da Diocese do Algarve para o triénio 2024/2027, o cónego Carlos de Aquino explicou que a Eucaristia é “fonte de alegria e de esperança”, e a dimensão eucarística como a grande prioridade do programa: “É na Eucaristia que a Igreja renasce sempre de novo”.

Segundo o sacerdote, esta opção diocesana visa “impulsionar a um recomeço de vida pessoal e comunitária”, e desafiou ao “grande compromisso” de “valorizar os sacrários, a adoração eucarística, para além da celebração da Eucaristia dominical ou até em cada dia da semana”.

O vigário episcopal para pastoral anunciou ainda que as assembleias diocesanas de lançamento do ano pastoral vão passar a realizar-se no terceiro sábado de setembro, em 2025 é no dia 20 de setembro, informou o jornal ‘Folha do Domingo’.

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A assembleia diocesana começou com um momento de oração com adoração eucarística, “por sugestão e iniciativa” dos jovens, presidido por D. Manuel Quintas, que pediu “todos ao serviço da edificação de uma Igreja unida e fraterna que sabe escutar até ao fim, que sabe dialogar, enriquecendo-se mutuamente com a integração dos dons”.

CB/OC

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