D. Manuel Quintas considera que o fundo social criado com o clero da diocese é «uma migalha» para fazer face à crise
Lisboa, 26 Fev (Ecclesia) – O bispo do Algarve alerta que há cada vez mais pessoas a pedirem ajuda aos serviços da diocese, por estarem desempregadas e não conseguirem dar conta das suas despesas mais básicas.
“As informações que me chegam é que a percentagem elevada de desemprego se reflecte no aumento dos pedidos de ajuda, nomeadamente para rendas de casa, gás, electricidade, medicamentos e obrigações bancárias”, revelou D. Manuel Quintas à agência Lusa, em Loulé.
Para combater as dificuldades, foi criado um fundo social diocesano, baseado em parte dos salários do clero local, mas que, para o bispo do Algarve “é uma migalha”.
“Batem-nos à porta todas as situações, seja a nível das instituições que temos nas paróquias, seja a nível de lares de idosos ou de creches. Aparecem casais com dificuldade em dar a mensalidade habitual”, aponta.
A taxa de desemprego na região do Algarve é a mais elevada do país, já ultrapassando os 14 por cento.
JCP