Renuncia da Quaresma ajuda na construção da igreja do Vicariato da Pedra Mourinha
Faro, 02 mar 2017 (Ecclesia) – O bispo do Algarve pediu aos seus diocesanos que sejam “práticos e concretos” nas opções quaresmais e informou que a renúncia 2017 vai ajudar à “continuidade da construção” da igreja do Vicariato da Pedra Mourinha, Portimão.
“Uma comunidade agradecida por toda a ajuda recebida, mas que continua a contar com a partilha e a generosidade das comunidades e dos diocesanos do Algarve”, escreveu D. Manuel Quintas.
O jornal diocesano ‘Folha de Domingo’ informa que o projeto prevê no rés-do-chão oito salas de catequese, um salão para 500 pessoas, uma capela mortuária, um gabinete para o pároco, para além de um apartamento tipologia T2 com cozinha, sala de estar e biblioteca.
Já no piso superior vai ser construída a nova igreja com capacidade para 600 pessoas sentadas e no exterior um parque de estacionamento para 80 viaturas.
A construção da igreja do vicariato do Sagrado Coração de Jesus, na zona da Pedra Mourinha (Portimão), foi iniciada em março de 2006 e ocupa uma área total de 1630 metros quadrados num terreno de quatro mil metros quadrados.
Na sua mensagem, o bispo do Algarve recorda que em 2016 a renúncia quaresmal totalizou 14 860 euros, tendo parte revertido para os cristãos perseguidos do Médio Oriente, através da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre.
A Quaresma é um período de 40 dias que começou esta quarta-feira com a celebração das Cinzas e D. Manuel Quintas incentiva a começar esse caminho “com esperança”, “só abertos às necessidades do outro” e empenhados em lhes responder.
Segundo o bispo diocesano, este é um tempo litúrgico “oportuno e favorável” que se deve aproveitar à ação do Espírito Santo, apoiados na escuta da Palavra de Deus, nos sacramentos e na prática das obras de misericórdia.
D. Manuel Quintas explica que este ano é preciso acolher, igualmente, “como dom e apelo à conversão e à autenticidade da vida”, a celebração do centenário da mensagem de Fátima que se sintetiza com as palavras “penitência e oração”.
O bispo do Algarve pede que a visita de Francisco, a 12 e 13 de maio, seja acolhida como “dom e oportunidade” para crescerem “mais na fidelidade a Cristo e à Igreja”, e se tornem com o Papa “peregrinos na esperança e na paz”.
CB/OC