Os grandes decisores “não se cansam de encontrar sempre bombas mais sofisticadas”
Faro, 02 Jan 2020 (ECCLESIA) – O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, exortou na primeira missa deste ano, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Loulé à “corresponsabilização de todos na construção da paz”.
No primeiro dia do ano, em que se assinala o Dia Mundial da Paz e em que a Igreja celebra a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, D. Manuel Quintas realçou que “Maria é aquela de que Deus se serviu para fazer chegar até nós essa bênção, esse dom como fonte de todas as bênçãos”,
D. Manuel Quintas destacou que “esta bênção de Deus” “tem como primeiro fruto a paz”, a começar pela “interior” e, sobretudo, a corresponsabilização de todos na sua construção.
“Porque a paz constrói-se em primeiro lugar dentro de cada um de nós e depois à nossa volta, na família, no trabalho, nas nossas relações sociais. Todos nós devemos considerar-nos artífices da paz”, reforçou.
Quando falta a paz “falta tudo aquilo” que se pode caraterizar como elementos que contribuem para se viver a vida com dignidade, disse.
O progresso e o bem-estar “não se conseguem sem a paz”, alertou, criticando os “grandes decisores internacionais” que “não se cansam de encontrar sempre bombas mais sofisticadas que têm a capacidade de destruir a humanidade”.
Realçando que a mensagem papal também aponta a “conversão ecológica” como caminho de paz, o bispo do Algarve pediu ainda “uma nova mentalidade e uma nova maneira de proceder” em relação ao “respeito pela natureza”.
LFS