Celebrações acontecem da solenidade de Pentecostes, Dia da Igreja Diocesana
Faro, 27 mai 2020 (Ecclesia) – O bispo do Algarve enviou uma mensagem às comunidades católicas que vai ser lida no regresso das Eucaristias dominicais com a presença de fiéis, na solenidade de Pentecostes e Dia da Igreja Diocesana.
“Passados onze domingos, eis-nos de novo reunidos, para celebrarmos o Dia do Senhor, o dia da Palavra proclamada e acolhida em comunidade, o dia da Eucaristia, Pão de vida eterna, que, após este tempo de privação, vem fortalecer os laços fraternos que nos unem nesta grande família que constituímos, a Igreja católica no Algarve”, escreve D. Manuel Quintas, num documento divulgado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
As comunidades algarvias celebram no próximo domingo o Dia da Igreja Diocesana.
“É sempre um dia especial para nós por tudo o que partilhamos, celebramos e convivemos, provenientes das nossas diferentes comunidades paroquiais, como expressão de tudo o que o Espírito Santo realiza, hoje, em nós e através de nós, neste espaço geográfico diocesano”, assinala D. Manuel Quintas.
O bispo diocesano explica que mesmo “impedidos” de realizar o encontro previsto, vão “celebrar” este dia “não deixando que o medo afaste da Eucaristia dominical”, mas observando “com responsabilidade quanto é pedido”, para conterem a propagação do novo coronavírus.
D. Manuel Quintas partilha o desejo que as Missas sejam marcadas pela “esperança” e incluídas “diversas intenções comuns” pela “Igreja diocesana e cada uma das suas comunidades paroquiais, tendo presente, de modo particular todas as famílias” e as pessoas que faleceram ao longo destes meses, vítimas ou não da Covid-19, “e não foi possível realizar um funeral condigno”, pelos que se encontram “nos cuidados intensivos ou apenas hospitalizados”, os que estão “a recuperar nas suas casas” e os profissionais que “na linha de frente, continuam a combater, de muitos modos, esta pandemia”.
Segundo o jornal ‘Folha do Domingo’, além da sua mensagem, o bispo do Algarve vai enviar também uma oração para ser lida depois da comunhão e é da autoria do padre Carlos de Aquino.
CB/OC