O Sector da Catequese da Infância e Adolescência da Diocese do Algarve divulgou a Campanha da Quaresma para os grupos da infância e adolescência. A proposta, que vai ao encontro do presente Ano Paulino, dedicado pela Igreja até 29 de Junho ao apóstolo de Tarso, avança com uma caminhada para ajudar à vivência deste tempo de reflexão e oração. Com o duplo objectivo de “ajudar a viver a Quaresma como um tempo oportuno para «ir ao coração da Fé», acompanhados pela vida e os escritos de São Paulo” e de “incentivar a leitura, meditação e oração a partir de textos da Bíblia, nomeadamente das cartas de São Paulo”, a campanha de 2009, intitulada “40 dias com São Paulo”, propõe uma caminhada quaresmal que “acolha São Paulo como «mestre e guia» para que cada catequizando se possa «enamorar cada vez mais de Cristo e reavivar a fé»”. Procurando dar a conhecer a vida e obra de São Paulo, de uma forma “simples e acessível”, cada semana dará a possibilidade de contactar um momento da vida do apóstolo, os locais e acontecimentos que marcaram a sua vida, o legado de vida e entusiasmo que o fizeram ultrapassar todas as barreiras para anunciar Jesus Cristo morto e ressuscitado. “Com Paulo fazemos o caminho do discípulo rumo à identificação com Cristo!”, explica o Sector Diocesano da Catequese da Infância e Adolescência (SDCIA). O SDCIA esclarece ainda que a campanha “deverá ser considerada sempre como uma proposta e, no caso de ser acolhida, deverá ser adaptada à realidade de cada paróquia, centro ou grupo de catequese”. Propõe-se uma actividade para cada semana da Quaresma e a campanha está directamente ligada à vivência litúrgica dos domingos da Quaresma. “Deste modo fazemos uma proposta de símbolo para a incluir nas celebrações comunitárias. De facto, o essencial da proposta passa pelo trabalho individual ou em grupo, a realizar na catequese ou em casa, procurando sempre que possível envolver a família”, explica o SDCIA, garantindo que “a realização da campanha não pretende substituir nem sobrepor-se ao ritmo normal ou à caminhada de cada grupo de catequese. Nem se pode considerar obrigatória a sua realização”.