Incêndio em Tavira tem gerado preocupação na população
Tavira, Faro, 19 jul 2012 (Ecclesia) – O Centro Paroquial de Cachopo, em conjunto com a Proteção Civil, bombeiros, GNR e Câmara Municipal de Tavira acionou um plano de emergência para acolher os desalojados do incêndio que lavra no interior do concelho algarvio.
O diácono Albino Martins, do Centro Paroquial de Cachopo, disse ao jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ que, para além dos 30 utentes, o Complexo Social D. Manuel Madureira Dias, daquela instituição, recebeu esta quarta-feira cerca de 30 pessoas de vários pontos da freguesia, transportadas pela GNR.
O responsável explicou que o salão da instituição foi transformado num espaço para pernoitar que acolheu, sobretudo, idosos de muitos montes isolados da freguesia.
“Por volta das 03h30 hoje viveram-se momentos de maior sobressalto quando as chamas começaram a vir em direção ao edifício do lar”, testemunhou Albino Martins, sublinhando o empenho e dedicação dos bombeiros que conseguiram controlar as chamas.
O diácono, que lamentou que não se tivessem salvo alguns animais e ressalvou que os bens ardidos foram apenas palheiros, assegurou a disponibilidade do Centro Paroquial de Cachopo para voltar a acolher esta noite mais pessoas.
O fogo, que deflagrou ao início da tarde de quarta-feira, está a ser combatido por mais de 400 homens, apoiados por aviões bombardeiros e helicópteros, mas mantém-se ainda por controlar, com quatro frentes ativas.
As autoridades decretaram entretanto o estado especial de alerta, que passou para nível laranja (o segundo mais grave numa escala de quatro) no distrito de Faro, para “aumentar a prontidão das forças em 50 por cento e o seu refrescamento”, adianta a Agência Lusa.
O incêndio deflagrou cerca das 14h00 de quarta-feira, em Catraia, na freguesia serrana de Cachopo, mantendo-se ativo desde então.
FD/OC