Algarve: Catequistas peregrinaram ao Santuário da Virgem del Rocío

Lisboa, 08 jul 2014 (Ecclesia) – O bispo do Algarve presidiu este sábado à peregrinação diocesana de catequistas ao santuário de Nossa Senhora del Rocío, em Huelva (Espanha), e destacou a missão e o serviço “imprescindível na Igreja” destes agentes da pastoral.

“(O catequista) Tem que acreditar e confiar na força de Deus e da palavra. Ainda que faltem as suas forças, nunca pode duvidar da força de Deus que está para além das nossas fragilidades, limitações e insuficiências. O amor humano tem de estar presente na vida de um catequista”, explicou D. Manuel Quintas, na eucaristia da manhã.

A peregrinação realizou-se sob o lema “Peregrinar com Maria para poder amar o próximo” e foi organizada prelo Sector da Catequese da Infância e Adolescência da Diocese do Algarve e contou com 148 participantes.

Para o bispo do Algarve o catequista tem de ser uma “pessoa de fé, caridade, amor e esperança”: “Se há alguém que tem de ter esperança é o catequista. Não pode desistir, nem desanimar, seja quando encontra dificuldades em relação a si, seja em relação ao mundo”, desenvolveu.

No santuário de Nossa Senhora del Rocío, numa igreja construída em 1960 no lugar da primitiva ermida do século XIV recuperada depois do terramoto de 1755, o prelado comparou o trabalho do catequista ao de um coração.

“O coração recebe e bombeia e o sangue passa todo pelo coração. É essa a missão de todo o cristão, particularmente do catequista, acolhe e recebe a palavra, assimila-a na sua vida e depois torna a transmiti-la e a bombeá-la”, disse D. Manuel Quintas.

No programa da Peregrinação Diocesana dos Catequistas do Algarve os participantes visitaram também o mosteiro franciscano de Santa Maria de La Rábida, na localidade de Palos de la Frontera, na província de Huelva, cuja história permanece ligada a navegador e descobridor Cristóvão Colombo.

Na oração de vésperas, o bispo diocesano aludiu à ligação deste mosteiro ao continente americano, “onde a Igreja cresce” e “de onde veio o Papa Francisco”.

“Espero que no próximo ano esta iniciativa se repita e seja numa data em que possa vir também”, disse ainda D. Manuel Quintas que destacou, como fator mobilizador da sua participação, “o serviço e dedicação” dos catequistas algarvios.

“Que no próximo ano possamos repetir esta experiência no final de uma temporada de trabalho, serviço e entrega”, concluiu o padre Flávio Martins em nome da organização, informa o jornal diocesano «Folha do Domingo».

FD/CB

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