Algarve: Bispo realçou que «Jesus morre unindo num único abraço todo o mundo criado»

D. Manuel Quintas explicou que «a última palavra é de ressurreição e de vida»

Faro, 18 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo do Algarve explicou que “a morte não tem a última palavra, porque a última palavra é de ressurreição e de vida”, na celebração da Paixão do Senhor, de Sexta-feira Santa, que presidiu na Sé de Faro.

“A celebração desta tarde ajuda-nos a olhar para a cruz como «árvore» da vida, como fonte de esperança”, disse D. Manuel Quintas, na tarde desta sexta-feira, dia 18 de abril, citado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

“Somos convidados a olhar para cruz nesta tarde já como «árvore» de vida. Uma «árvore» que nunca envelhecerá ou deixará de dar fruto: o fruto do Batismo, com a vida nova que lhe está associada; o fruto da Eucaristia, alimento de vida eterna; o fruto do Espírito que tudo renova e rejuvenesce, atualizando no tempo a ação redentora de Cristo; o fruto da Igreja nascida do coração trespassado de Cristo na cruz”, desenvolveu.

O bispo do Algarve explicou que “foi por causa de cada um que Jesus morreu na cruz”, e incentivou a que “nunca” de cansem de “pedir perdão já que Deus nunca se cansa de perdoar”, “foi por isso e para isso que Jesus se deixou crucificar”.

“O coração de Cristo aberto é a nossa maternidade. Foi onde nós nascemos e é também onde nós nos alimentamos, onde crescemos nesta vida nova que recebemos no dia do Batismo e que alimentamos com a Palavra, com a Eucaristia e também com a força do Espírito Santo.”

D. Manuel Quintas assinalou que com os braços abertos na cruz, “Jesus morre unindo num único abraço todo o mundo criado”, e “no seu coração aberto há lugar para todos”.

“Por isso, rezamos por crentes e não crentes, para incluir neste abraço de Jesus crucificado todos os sofrimentos do mundo, toda a humanidade”, salientou.

Na oração universal, o bispo diocesano evocou todos os que sofrem “todo o tipo de violência”, rezando para que Deus lhes conceda o seu “abraço de compaixão, ternura e misericórdia, no tempo de purificação e reparação”, informa o jornal ‘Folha do Domingo’ da Diocese do Algarve.

CB

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