D. Manuel Quintas fez também «balanço positivo» da Pastoral Juvenil, um ano após JMJ Lisboa 2023
Loulé, 25 jun 2024 (Ecclesia) – O bispo do Algarve dá nota positiva à Pastoral Juvenil, num comentário ao primeiro ano pós-JMJ Lisboa 2023, e, quando preparam o novo programa diocesano, espera que as “linhas inspiradoras” da ação pastoral do processo sinodal “estejam bem presentes”.
“Eu espero, agora, estamos a elaborar um novo triénio que estas linhas de força que vieram, chamemos-lhe inspiradoras, da ação pastoral desse processo sinodal estejam bem presentes e, sobretudo, nos mobilizem a todos porque é por aí que temos que caminhar”, disse D. Manuel Quintas, em declarações à Agência ECCLESIA.
A Igreja Católica está a viver um sínodo sobre o tema da ‘sinodalidade’, a segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 2 a 27 de outubro de 2024, já depois de uma nova consulta, a segunda, às comunidades paroquiais a nível mundial
D. Manuel Quintas afirmou à sua diocese que o “caminho sinodal não é um assunto encerrado”, que o bispo, padres e párocos precisam deles para construir e a ser a Igreja que o Papa Francisco convida, um incentivo a não adormecer e que não estejam “à espera que isto passe e que venha a outra coisa”, como um novo sínodo; há muitas iniciativas, documentos que “chegam com uma velocidade impressionante” e não conseguem “assimilar todos”.
“Este processo, esta maneira de ser Igreja, ser cristão, ser comunidade, não pode parar, não podemos pôr de lado porque seria de facto um grande empobrecimento, seria motivo de desencanto até para quem se sente consciente da sua fé e exprime a sua adesão à Igreja diocesana e à Igreja toda com o Papa Francisco”, acrescentou.
No Santuário de Nossa Senhora da Piedade, a ‘Mãe Soberana’, em Loulé, comunidade que acolheu jovens estrangeiros nos ‘Dias nas Dioceses’, a semana que antecedeu a primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, a JMJ Lisboa 2023, o bispo do Algarve fez um “balanço positivo” da Pastoral Juvenil neste primeiro ano de Jornada Mundial da Juventude.
“O que eu mais desejo é que de facto, e estou empenhado nisso também, que continuemos a criar as condições para que estes jovens não esmoreçam neste seu entusiasmo pela pessoa de Jesus, neste desejo de quererem ser melhores cristãos, e, sobretudo, também de ocupar o seu lugar nas próprias comunidades paroquiais.”
D. Manuel Quintas realça que a Pastoral Juvenil na diocese “está melhor, e isso é muito bom”, vê os grupos de jovens “mais empenhados” do que estavam antes da JMJ e explica que esse empenho “brota de um desejo que eles manifestam de cultivar mais alguma interioridade, algum contacto pessoal com Cristo”, e vê também “um crescimento da espiritualidade eucarística, com a adoração eucarística.
Segundo o bispo diocesano isso deve-se “aos próprios jovens e aos seus dinamizadores”, e também à equipa diocesana que “procura com persistência, com perseverança, alimentar esta chama” e criar as condições para que este crescimento, “desta espiritualidade, esta interioridade, esta adesão à pessoa de Cristo”, possa consolidar “sempre mais na vida dos jovens e a esperança que sim”.
“Queremos continuar empenhados a alimentar, com a Palavra, com a Eucaristia, com ações, com encontros, com tempos de oração, também, vigílias, espiritualmente estes nossos jovens, porque são um dom. Um dom para a nossa Igreja diocesana que nos veio da Jornada Mundial da Juventude, de modo particular”, concluiu D. Manuel Quintas.
CB/OC