D. Manuel Quintas alerta para «catástrofe» da guerra
Faro, 27 fev 2022 (Ecclesia) – O bispo do Algarve manifestou hoje a sua solidariedade para com o povo ucraniano e apelou ao fim da guerra na Ucrânia.
“Há um sentimento muito grande de proximidade com a Ucrânia, o seu povo, sobretudo com aqueles que estão entre nós”, disse à Agência ECLESIA.
D. Manuel Quintas questionou a falta de respeito pelos princípios “consagrados” da diplomacia internacional.
“É uma situação que nos deixa perplexos, antes de mais: como é que possível isto acontecer no século XXI, na Europa?”, questionou.
A Diocese do Algarve tem uma grande presença de imigrantes ucranianos, assistidos espiritualmente por um sacerdote da Igreja Greco-Católica.
“Queremos que eles não se sintam sozinhos. Apelos a todos os algarvios para que se sintam disponíveis e abertos para aquilo que nos for pedido”, referiu D. Manuel Quintas.
O bispo do Algarve apontou ao acolhimento dos refugiados do conflito, com a colaboração das várias famílias e paróquias católicas.
Esta segunda-feira, pelas 21h00, vai celebrar-se uma vigília de oração pela paz, na Paróquia de São Pedro, em Faro, com a presença do bispo diocesano.
“Uma guerra é sempre uma loucura”, lamentou D. Manuel Quintas.
Já este sábado, o responsável tinha aludido à guerra no Leste da Europa.
“Temos tantos ucranianos entre nós, no Algarve. Queremos estar solidários com eles e com a sua nação e rezar como o Papa Francisco nos pediu para que aqueles que decidem sobre esta guerra revejam a sua posição e pensem, sobretudo, no mal, na catástrofe que significa uma guerra, nas vítimas que já são tantas”, referiu D. Manuel Quintas, na Eucaristia a que presidiu no Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Mãe Soberana), em Loulé, por ocasião da celebração do Dia de BP (Baden-Powell), fundador mundial do escutismo.
“Não queremos alhear-nos a esta situação”, acrescentou o responsável, citado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
HM/OC
Notícia atualizada às 13h55