D. Manuel Quintas desejou que Semana Santa «seja uma oportunidade de crescimento na fé, de adesão à pessoa de Cristo»

Faro, 14 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo do Algarve disse que Jesus “quer construir um mundo diferente, um mundo de paz e não de guerra”, este domingo, na celebração de Ramos, que deu início à Semana Santa, na Sé de Faro.
“Veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida e é isso que nós vamos celebrar esta semana”, disse D. Manuel Quintas, na homilia da Eucaristia que presidiu na Sé, citado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
A partir da liturgia de Domingo de Ramos, o bispo do Algarve assinalou que Jesus “entra montado num jumentinho” em Jerusalém, e não ia “com sentimentos de guerra, exigir um trono”.
“Vem com sentimentos de alguém que quer construir um mundo diferente, um mundo de paz e não de guerra, um mundo onde há lugar para todos, um mundo onde o amor, o perdão, a bondade seja lei”, realçou.
D. Manuel Quintas explicou que a liturgia da Igreja na Semana Santa, que começou este domingo, “não se dirige propriamente a provocar a emoção e comoção”, mas a tornar “mais profunda e bem alicerçada” a fé.
“O caminho percorrido por Cristo, que celebramos de modo particular nesta semana, deve ser o nosso caminho. Que cada dia desta semana, e quanto celebramos, possa servir-nos de estímulo e apoio no seguimento e na identificação com Cristo”, desenvolveu.
A Igreja Católica iniciou, com a celebração dos Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, que assinala a ressurreição de Cristo, a mais importante festa do calendário católico.
“Que esta semana seja para todos uma oportunidade de crescimento na fé, de adesão à pessoa de Cristo e, sobretudo, de nos redescobrirmos mais uma vez como seus discípulos chamados anunciar o Evangelho, chamados a anunciá-lo a Ele como Cristo vivo e ressuscitado”, disse D. Manuel Quintas.
“Devemos deixar-nos envolver e entrar no próprio mistério pascal para também nós morrermos e ressuscitarmos com Cristo.”
No contexto do Ano Santo 2025, o bispo do Algarve pediu que façam da Semana Santa “um tempo privilegiado de celebração e vivência do Ano Jubilar como peregrinos de esperança”.
“Peregrinar significa percorrer um caminho, não só com os olhos e os pés, do ponto de vista geográfico, mas sobretudo com o coração”, desenvolveu D. Manuel Quintas, lê-se no jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
A procissão dos ramos começou na igreja da Misericórdia, onde foram benzidos dos ramos, e terminou na Sé de Faro.
CB/OC