D. Manuel Quintas diz que Igreja Católica vai ajudar quem precisa e espera o mesmo por parte do Governo
Silves, Faro, 19 nov 2012 (Ecclesia) – O bispo do Algarve elogiou este domingo a generosidade dos populares que se empenharam na limpeza dos estragos provocados pelo tornado que atingiu Silves, na sexta-feira, falando numa “tempestade de bondade”.
“A minha presença aqui é sinal de que toda a Igreja diocesana também está presente e solidária e estamos particularmente unidos a todos os que perderam bens, que ficaram feridos”, afirmou D. Manuel Quintas, citado pela edição eletrónica do jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
Cerca de mil voluntários juntaram-se durante a manhã de domingo para a limpeza e remoção de destroços em Silves, atingida por ventos fortes que deixaram um rasto de destruição, com 13 feridos, três deles graves, 12 desalojados e danos em cerca de uma centena de habitações e automóveis.
“Estas comunidades viveram um verdadeiro vendaval, mas hoje estão a viver um outro, que nos comove, uma verdadeira tempestade de bondade”, salientou o bispo do Algarve.
“Fiquei muito feliz por presenciar o trabalho desta multidão de gente vinda de todos os lados, de forma voluntária, a trabalhar unida para restabelecer a harmonia, a ordem e a beleza nesta cidade”, acrescentou.
D. Manuel Neto Quintas disse ainda que o Governo tem de ajudar “quem mais precisa” e que se “as pessoas que perderam tudo não encontrassem ajuda” isso seria “muito pior” do que o próprio fenómeno meteorológico.
As Cáritas diocesanas, reunidas em Fátima entre sexta-feira e domingo, manifestaram a sua solidariedade com as vítimas das intempéries na região do Algarve, tendo decidido que os responsáveis locais vão “desenvolver contactos juntos das autarquias das regiões mais afetadas por forma a se identificarem os prejuízos”.
FD/OC