Diocese está disponível para receber quem chegar a Portugal
Faro, 23 set 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese do Algarve pretende que os refugiados que fogem da guerra nos seus países encontrem em Portugal um modelo “integrador” de acolhimento e não “espaços delimitados, guetos” para que a sua esperança não seja “defraudada”.
“A Diocese do Algarve está aberta a colaborar na resolução deste problema, na medida das nossas possibilidades, com o envolvimento das comunidades paroquiais e, naturalmente, em parceria com quantos se unem para encontrar respostas para esta situação”, disse D. Manuel Quintas.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, o prelado manifestou-se contra “espaços delimitados para acolher os refugiados” porque pode “originar a criação de guetos, e dificultar a sua integração na sociedade”.
“Não podemos defraudar a esperança de quem procura segurança, estabilidade e melhores condições para a sua vida e da sua família” referiu ao jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
Nas declarações, D. Manuel Quintas recordou a recente visita ‘Ad Limina’ dos bispos portugueses ao Vaticano, na qual o episcopado manifestou ao Papa Francisco “abertura e disponibilidade” para corresponder ao seu apelo no acolhimento aos refugiados.
Antes desta viagem, o bispo do Algarve tinha pedido aos responsáveis pelos organismos da Pastoral Social da diocese que encontrassem “caminhos de resposta” para o “acolhimento e apoio” aos refugiados.
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