Algarve: Bispo apelou à «unidade e comunhão» eclesial no arranque do ano pastoral

D. Manuel Quintas falou a 350 representantes das paróquias, dos serviços e movimentos

Quarteira, Faro, 26 set 2015 (Ecclesia) – O bispo do Algarve deixou hoje um apelo à “unidade e comunhão” eclesial da Igreja Católica algarvia no arranque do novo ano pastoral de 2015/2016.

“Não devemos considerar-nos franco-atiradores, não estamos na paróquia por iniciativa pessoal, nem o que somos chamados a transmitir é nosso, nem o fazemos isoladamente, nem à espera de paga”, alertou, numa intervenção divulgada pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

D. Manuel Quintas falava esta manhã na Assembleia Diocesana que decorreu em Quarteira, no salão da igreja de São Pedro do Mar, com a participação de cerca de 350 representantes das paróquias, dos serviços e movimentos da diocese algarvia.

“Agimos em comunhão eclesial e alargada que parte da comunhão com o Papa Francisco”, começou por lembrar o prelado, na iniciativa de lançamento do Programa Pastoral de 2015/2016, sob o lema ‘Chamados à Vida: Em Cristo, a plenitude da vida (Jo 10, 10)’.

O responsável considerou que este é “apenas um meio e um instrumento” que une e que permite que os cristãos algarvios possam “caminhar juntos em sinodalidade”.

Sublinhando a comunhão como “fundamental”, o bispo diocesano disse que “a grande força de uma diocese está na unidade e comunhão de todos os seus membros e não apenas do clero”.

“Só uns com os outros, e todos com Cristo, é que o nosso serviço se torna fecundo e capaz de responder às exigências do Evangelho, satisfazer as necessidades deste povo que somos chamados a servir e assim enfrentar as dificuldades com que nos deparamos”, sustentou.

D. Manuel Quintas pediu, por isso, aos presentes que não se deixem abalar pelas dificuldades e limitações.

“Não nos fixemos nas nossas fragilidades e limitações como se tudo dependesse de nós”, pediu, acrescentando que, quando desligada da “fonte” e da “comunhão eclesial”, facilmente a ação pastoral se reduz a uma “estéril agitação pastoral”.

A Assembleia Diocesana, que teve patente uma exposição da vida consagrada presente na Igreja algarvia, prosseguiu com uma conferência do padre Mário de Sousa sobre a constituição do Concílio Vaticano II ‘Dei Verbum’ e com a Eucaristia presidida pelo bispo do Algarve.

FD/OC

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