Alfabetizar as mulheres em Angola

A promoção da alfabetização nas Dioceses Paróquias e Missões está no centro das preocupações da PROMAICA, organização da mulher da Igreja Católica. A PROMAICA considera que não saber ler nem escrever se afigura como um dos principais reveses fundamentalmente para a da mulher no interior do país. Esta problemática consta das conclusões saídas da segunda Assembleia Nacional da organização, que de 22 a 25 de Março discutiu assuntos vários relacionados com a vida da mulher e do país. De acordo com a PROMAICA, a alfabetização pode mudar o rumo dos acontecimentos na vida da mulher e de todo o angolano, e mais agora que o país se prepara para novas eleições. «Devemos procurar os meios, formação e informação para a intervenção activa de todas as mulheres no processo eleitoral», lê-se nas conclusões. As mulheres manifestaram também grande apreensão em relação ao níveis atingidos pela violência doméstica, propondo-se realizar campanhas para a sua redução, ao mesmo tempo que consideram a pobreza, o desemprego, a prostituição e o alcoolismo os piores males que afectam a estabilidade da família. A corrupção na família sobretudo na juventude e o papel da mulher contra o flagelo, esteve no centro da homília da eucaristia celebrada no final dos trabalhos, sob a presidência do Núncio Apostólico no país, D. Angelo Beccio. O representante do Vaticano em Angola manifestou a sua admiração pelo desempenho da organização quer dentro quer fora da Igreja: “Ao ler os vossos estatutos como PROMAICA e ao olhar a força humana e espiritual que os vossos rostos bem espelham, fiquei com a profunda convicção do lugar insubstituível que a vossa presença e vós, o vosso testemunho e acção organizada ocupam na sociedade e na Igreja, nesta sociedade angolana e nesta Igreja de Cristo que está em Angola”. Redacção/Jornal Apostolado (Angola)

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