Alexandrina de Balasar: Santuário celebra 10.º aniversário da beatificação

Cerimónias decorrem entre hoje e amanhã no santuário da Arquidiocese de Braga

Balasar, Porto, 24 abr 2014 (Ecclesia) – O Santuário Alexandrina de Balasar, na Arquidiocese de Braga, comemora entre hoje e amanhã o 10.º aniversário da beatificação de Alexandrina Maria da Costa.

“Esta beata tem uma mensagem muito forte, de alguém que se ofereceu a Deus pela humanidade, consagrou-se pelos pecadores e pelas almas e ao mesmo tempo passa uma mensagem sobre a importância da Eucaristia porque ela viveu pela Eucaristia e da Eucaristia e ofereceu todo o seu sofrimento pelo amor a Deus, pela remissão e salvação das almas”, disse hoje à Agência ECCLESIA o padre Manuel Neiva, pároco de Balasar.

O sacerdote acredita que nos tempos conturbados de crise que Portugal vive, “o exemplo desta jovem, da sua fé total em Jesus Cristo, é fundamental”.

“É impressionante verificar que o túmulo da beata Alexandrina de Balasar é continuamente visitado por peregrinos todos os dias, sendo que no domingo chegam a passar cerca de 2500 pessoas pelo santuário”, conta o padre Manuel Neiva.

As comemorações do 10.º aniversário da beatificação de Alexandrina de Balasar no santuário começam esta noite às 21h00 com a saudação e cântico em honra da Beata Alexandrina e exibição de um documentário intitulado ‘Alexandrina, Vítima e Heroína do Amor’ a que se segue às 23h00 a exposição do Santíssimo.

A manhã de 25 de abril está reservada para um momento de louvor em honra da Beata Alexandrina, iniciando-se às 8h00 com o acolhimento e às 8h30 com a oração de Laudes, seguindo-se depois às 10h30 uma eucaristia dos doentes e às 11h30 a exposição do Santíssimo.

A celebração da tarde vai ter como tema ‘Com Alexandrina celebrar a Eucaristia’ estando para as 17h00 marcada a Eucaristia da festa. 

Todas as cerimónias podem ser assistidas em direto no portal do santuário Alexandrina de Balasar.

Alexandrina de Balasar foi beatificada a 25 de abril de 2004 pelo Papa João Paulo II, a quem se referiu como “esposa de sangue”, porque ao longo da sua vida reviveu “misticamente a paixão de Cristo e oferece-se como vítima pelos pecadores, recebendo a força da eucaristia que se toma o único alimento dos seus últimos treze anos de vida”.

O Papa João Paulo II lembrou então que “pela esteira da Beata Alexandrina, expressa na trilogia ‘sofrer, amar, reparar’, os cristãos podem encontrar estímulo e motivação para nobilitar tudo o que a vida tenha de doloroso e triste com a prova maior de amor: sacrificar a vida por quem se ama”.

Uma mensagem que segundo o padre Manuel Neiva, pároco de Balasar e presidente da Fundação Alexandrina de Balasar, “é muito atual”.

MD

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