Esteve ligado a projectos de Comunicação Social no continente asiático. A revista «Além-Mar» terá, a partir de Novembro, um novo director: o Pe. Manuel Augusto Ferreira. Depois de alguns anos à frente deste órgão de comunicação social, editado pelos Combonianos, o Pe. José Vieira parte para um novo projecto de comunicação no Sul do Sudão. O novo director – já foi Superior Geral da Congregação dos Missionários Combonianos – disse à Agência ECCLESIA que quer continuar a dar “vitalidade à revista. Queremos que a «Além-Mar» seja uma janela aberta sobre o mundo e a Igreja no mundo”. Depois de alguns anos na Ásia, o Pe. Manuel Augusto sublinhou que esteve nas Filipinas, de 1988 a 1995, para dar corpo a uma revista missionária naquele continente. “Pediram-me para fazer parte do primeiro grupo de Combonianos que foi a Ásia visto que do programa inicial fazia parte o lançamento de uma revista missionária, em inglês, que procurasse responder ao imperativo de animar missionariamente a Igreja asiática”. João Paulo II lançou o apelo: a Ásia será a nossa tarefa missionária para o terceiro milénio. “Havia esse sentimento que tínhamos de fazer algo nessa linha. Lançámos uma revista mensal” e ali coordenou, com colaboradores e amigos, a edição da revista. Inicialmente, com uma tiragem de dez exemplares mensais, a revista situa-se nos 7 mil exemplares. É distribuída por correio e optou-se pela língua inglesa. “Pensámos numa distribuição, não só ao nível das Filipinas mas do resto do continente Asiático (de modo particular na Austrália). Nunca conseguimos distribuir a revista na Austrália e, actualmente, estamos limitados às Filipinas e aos países mais próximos” – acrescentou o Pe. Manuel Augusto. Os Combonianos apostam na Comunicação para evangelizar. “Para evangelizar e para que seja a Igreja Asiática a evangelizar” – completou. Como os missionários provenientes do ocidente “são poucos”, as iniciativas “só terão sucesso” se forem protagonizadas por missionários asiáticos. No final de 2005, o novo director da revista «Além-Mar» ofereceu-se, novamente, para o continente asiático mas desta vez para a China. “Temos uma paróquia em Macau e outra em Taipe. Estamos a pensar abrir uma segunda comunidade em Macau com a finalidade de apoiar a Igreja na China” – afirmou. A Igreja na China está “a tentar reorganizar-se e recomeçar uma caminhada. Apesar das dificuldades está melhor do que há 15 ou 20 anos” – frisou. Naquele país, os Combonianos têm também um órgão de Comunicação Social. “Um pequeno boletim impresso que distribuímos privadamente entre amigos e pessoas que têm relação connosco mas a nossa ideia era usarmos a Internet”. Através deste meio “pensamos distribuir subsídios de índole teológica e bíblica aos cristãos chineses. Apoiar todo o trabalho de formação dos líderes eclesiais” – avançou o antigo Superior Geral dos Combonianos. Uma forma de utilizar as novas tecnologias para evangelizar a China visto que é uma área onde existem “potencialidades para a Igreja e para os missionários”. As notícias transmitidas pelos missionários nos mais variados pontos do planeta são importantes para os cristãos saberem o que se passa longe de sua casa. “A comunhão entre as igrejas implica este circuito de informação. É um elemento positivo quando as comunidades na Europa sabem como a Igreja está a viver noutros pontos do planeta”.