«Alegrem-se os céus e a terra» no Palácio de Belém

Na quadra natalícia, o Museu da Presidência da República mostra peças de iluminura, escultura e pintura dos séculos XV a XVII.

O Museu da Presidência da República vai inaugurar amanhã (dia 3 de Dezembro), às 21h30, no Palácio de Belém, a exposição «Alegrem-se os céus e a terra», que pretende celebrar a quadra natalícia com peças de iluminura, escultura e pintura dos séculos XV a XVII.

Nesta quadra natalícia, o Museu da Presidência da República evoca, mais uma vez, o tema da Natividade, “encontrando o pretexto para apresentar e divulgar algumas das mais belas e surpreendentes obras de arte sacra, muitas das quais raramente acessíveis ao olhar público” – lê-se num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Uma recolha criteriosa em inúmeras instituições públicas e privadas permitiu reunir um valioso conjunto de obras, dos séculos XV a XVII, subordinadas aos temas do Ciclo da Vida da Virgem e de Jesus Menino, provenientes não só de Arquivos e Museus Nacionais, como a Torre do Tombo, a Biblioteca Nacional de Portugal, ou o Museu Nacional de Arte Antiga, como de Igrejas, Museus Municipais, Fundações e colecções particulares, de várias regiões do país, porventura menos conhecidas do grande público, mas depositárias de autênticas relíquias do património artístico português.

Iluminura, pintura e escultura, de produção nacional ou importada, põem em evidência mútuas influências ou evidentes rupturas estéticas entre correntes e artistas, na abordagem do mesmo tema.

“A beleza e a delicadeza das iluminuras dão-se a conhecer a partir de exemplares notáveis do nosso património documental – Livros de Horas dos séculos XV e XVI e magníficos Documentos de Chancelaria Régia, produzidos aquando da reforma administrativa de D. Manuel I” – realça o documento.

Na pintura, artistas portugueses como Francisco Henriques, Josefa de Óbidos ou André Reinoso, contracenam com alguns dos mais reconhecidos artistas franceses, italianos e flamengos, tais como Laurent de La Hyre, Perugino, Francesco Trevisoni, Ambrosius Benson ou o Mestre Hal Lengahs.

Numa vertente mais tradicional, as imagens de devoção evocativas da Natividade são peças de escultura, onde o Menino, Maria e José, ganham centralidade. Por isso, nesta exposição introduziu-se também o tema do Presépio, abordado em diferentes suportes e materiais, como a madeira, a prata, o marfim e a terracota. Joaquim Machado de Castro, pela singularidade da sua criação e pela qualidade de execução merece particular destaque.

«Alegrem-se os Céus e a Terra» sintetiza pois, o erudito e o popular e o que de divino e de secular, tem a celebração do Nascimento de Jesus.

Esta exposição está patente de 3 de Dezembro a 10 de Janeiro do próximo ano

Horários
Núcleo de escultura e pintura (Galeria das Jaulas do Palácio de Belém)
Terça a sexta-feira: 14h00-17h30
Sábado e Domingo: 10h00-18h00
Núcleo de pintura e iluminura (Galeria do Palácio de Belém)
Sábado e Domingo: 10h00-18h00
O acesso à exposição é livre, integrando a visita ao Museu.

 

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