Guarda, 15 abr 2011 (Ecclesia) – O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, afirmou que a União Europeia não pode deixar de ajudar Portugal numa altura tão difícil para a economia nacional.
“Ou todos se salvam ou todos se afogam”, disse o prelado, à Renascença, comentando os protestos nalguns países europeus e das reservas do eleitorado da Finlândia, que dá sinais de não querer contribuir para a ajuda a Portugal.
“Espero que a Europa não ponha os pés à parede e inutilize uma solução destas, que é a última que temos. Não vejo outra. Das duas uma: ou todos se salvam ou todos se afogam, e não creio que a Europa queira fazer um suicídio coletivo”, aponta.
Para o bispo da Guarda, os portugueses têm de considerar as dificuldades que se avizinham como “oportunidades” para se superarem.
“Temos de nos preparar para aceitar as ajudas, mobilizar-nos e preparar-nos todos”, acrescentou.
O prelado encerra hoje, na Universidade da Beira Interior, o ciclo de conferências quaresmais sobre o tema «A resposta da Igreja face à crise».
RR/OC