Ajuda de emergência para Moçambique

A Cáritas Portuguesa vai abrir, na próxima semana, uma conta bancária para a recolha de donativos, com o objectivo de ajudar as vítimas das cheias em Moçambique. Isabel Monteiro, presidente interina daquela instituição da Igreja, apela à participação da sociedade civil nesta iniciativa de solidariedade, em especial “a todas as empresas deste país, que através da lei do mecenato, se sintam motivadas a partilhar”. Por seu lado, o Bispo de Tete, em Moçambique, manifestou a sua preocupação com as cheias que estão a assolar a zona centro do país e que já fizeram cerca de 30 mortos. D. Paulo Mandelate reconhece que é necessário ser lançado um apelo para que as populações sejam auxiliadas e que a igreja moçambicana não tem meios para fazer face à catástrofe. Em declarações à Renascença, o Bispo dá conta de que a subida das águas do Rio Zambeze já isolaram pelo menos duas missões. As palavras de D. Paulo Mandelate foram produzidas depois de, esta sexta-feira, a Primeira-ministra moçambicana, Luísa Diogo, ter admitido ser necessário pedir apoio internacional adicional, inclusivamente a Lisboa. Segundo os últimos dados disponíveis, quase três dezenas de pessoas já morreram na sequência das cheias em Moçambique. Há ainda 60 mil pessoas afectadas pela subida das águas do Rio Zambeze.

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