A Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS) anunciou que a ajudar aos católicos, “perseguidos e oprimidos na China”, continua a ser fundamental. Após ter participado na formulação de uma petição que solicita a liberação de 19 bispos e 18 sacerdotes que se encontram em centros de detenção, campos de reeducação e trabalho ou sob prisão domiciliar na China, a AIS frisou que “nada irá parar a nossa ajuda aos cristãos”. Neville Kyrke-Smith, director nacional da AIS em Inglaterra, explicou que a organização “está comprometida com o apoio aos católicos na China, alguns dos quais sofrem perseguição directa, enquanto outros enfrentam uma série de controlos legais que acabam por ser uma opressão indirecta”. Kyrke-Smith, que viajou pela China encontrando-se com bispos e visitando comunidades urbanas e rurais, acrescenta: “temos de falar e actuar para ajudar os nossos irmãos na China. São testemunhas de fé e o seu testemunho anima-nos a viver esta Quaresma mais intensamente, à luz da sua esperança”. Criada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, inspirado na mensagem de Fátima, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização pública universal, dependente da Santa Sé, que apoia projectos pastorais em cerca de 130 países onde a Igreja se encontra em dificuldades. A defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa, bem como a denúncia dos totalitarismos, do fanatismo religioso, a multiplicação das seitas e a falta de sacerdotes são, entre outras questões, as áreas actuais de acção da organização. A AIS divulga informação cristã, em colaboração com os meios de comunicação social, através da impressão e distribuição de literatura religiosa e da publicação e divulgação de relatórios sobre a Igreja perseguida.
