AIS: Fundação pontifícia oferece campos de férias e atividades a «quase 100 mil crianças», em 15 países

«A possibilidade de viver alguns dias de serenidade, é muitas vezes a única oportunidade para manterem a esperança» – Marco Mencaglia

Lisboa, 09 jul 2025 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informa que apoia campos de férias e outras atividades a “quase 100 mil crianças”, em 15 países de três continentes, durante este verão de 2025.

“Para muitas crianças, estes campos de férias são uma oportunidade para se divertirem e crescerem na fé num ambiente seguro, acompanhadas por religiosos e animadores da Igreja”, explica a fundação pontifícia.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, salienta que a Ucrânia, Síria e Líbano destacam-se “pelo número de participantes”, por exemplo, “mais de 6 mil jovens ucranianos” têm a oportunidade de participar em campos, retiros, e em iniciativas semelhantes durante o Inverno, “sempre longe da tragédia diária da guerra em curso”.

Segundo divulga o secretariado português da AIS, a fundação pontifícia ajuda as dioceses locais e as organizações cristãs em vários países “a criar e a gerir campos de férias para jovens”, especialmente os que vivem em comunidades extremamente pobres ou em países afetados por conflitos.

“A experiência da AIS, ao longo de muitos anos de apoio a atividades de verão para jovens em todo o mundo, mostra que o impacto dos campos de férias na vida dos participantes vai muito além do que se possa imaginar”, assinala o diretor de projetos da AIS, Marco Mencaglia.

Neste momento, estão a decorrer campos de férias na Terra Santa, onde “350 jovens árabes e 100 jovens cristãos de língua hebraica” estão a usufruir de “um ambiente calmo e descontraído”.

Segundo a AIS, a Síria, onde “o número aproxima-se dos 26 mil”, e o Líbano, com “cerca de 43 mil rapazes e raparigas”, são dois dos países onde se realizam mais campos de férias e atividades neste verão de 2025.

Estes campos de férias e atividades para crianças e jovens realizam-se em vários países de três continentes – Arménia, Bielorrússia, Bulgária, Egipto, Geórgia, Gana, Índia, Cazaquistão, Uzbequistão e Venezuela, e para muitos dos envolvidos “são a única verdadeira pausa”, porque, muitas vezes, as “famílias não têm recursos financeiros”.

Os campos de férias são também uma “experiência formativa”, as crianças têm a oportunidade de “rezar em conjunto e de crescer na fé”.

“A possibilidade de viver alguns dias de serenidade na companhia de padres, animadores e outros jovens, partilhando alegremente a fé comum, é muitas vezes a única oportunidade para manterem a esperança e tentarem sarar as feridas da sua alma, num contexto frequentemente marcado pela violência e pelo ódio”, acrescentou Marco Mencaglia.

O apoio a campos de férias e atividades da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre aumentou, no verão de 2024 foram cerca de 400 acampamentos para milhares de crianças e jovens, em 13 países.

CB/OC

Partilhar:
Scroll to Top