AIS equipa refeitório de seminário maior no Congo

Todos os anos, cerca de 100 jovens entram no seminário maior de Bamanya (R. D. Congo) para se tornarem sacerdotes. Assim, seguem a sua vocação, apesar das condições de vida neste centro, que apenas oferece um tecto precário a estudantes e doentes, serem miseráveis. Os casos de doença são constantes devido ao frio e à humidade que se sente. Também o material se deteriora, porque quando chove e alguém se esquece de guardar os livros, o material e outros bens, acaba todo ensopado. As redes mosquiteiras das janelas estão furadas, o que contribui para a proliferação de doenças transmitidas por insectos, como a malária. No entanto, o maior problema consiste no facto da cozinha não ter um frigorífico. Por essa razão, é preciso consumir os alimentos perecíveis logo que sejam adquiridos. O facto de não poder armazenar víveres quando eles se encontram a bom preço, faz com que haja períodos durante os quais não haja nada para comer. O seminário já empreendeu muitas acções para obter fundos próprios: os estudantes fabricaram e venderam ferramentas como pás, limas e picaretas para poderem cultivar mandioca e feijão verde, plantar pasto para o gado, e muitas outras coisas. O reitor assegura: “Os nossos seminaristas deram mostras de serem criativos e responsáveis, e de estar cheios de boa vontade perante esta situação difícil.” Contudo, os fundos obtidos graças ao seu empenho não são suficientes para cobrir os gastos. A AIS prometeu-lhes 30.000 euros, para que possam comprar dois frigoríficos e duas arcas congeladoras, e realizar as obras mais urgentes.

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Agência ECCLESIA

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