Aga Khan para o Desenvolvimento ajuda na reabilitação da Sé de Silves

A Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (Aga Khan Development Network – AKDN) entregou ao Ministério da Cultura, no passado dia 19 de Maio, em Lisboa, uma contribuição 100 mil euros para a reabilitação do tecto da Sé de Silves.

Na cerimónia, que decorreu na Delegação do Imamat Ismaili, estiveram presentes a primeira-dama, Maria Cavaco Silva, bem como Elísio Sumavielle, secretário de Estado da Cultura, Isabel Soares, presidente da Câmara Municipal de Silves, Nazim Ahmad, representante da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento e Amirali Bhanji, presidente do Conselho Nacional da Comunidade Muçulmana Ismaili. Assistiram, entre outras personalidades, Maria Barroso, Abdul Vakyl, presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Emílio Rui Vilar, presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian e diversos deputados.

Nos discursos foi destacada a importância da Sé de Silves, classificada como «Monumento Nacional», enquanto representante máximo do gótico no Sul do país, bem como o significado de ter sido já a Catedral do Algarve e consequentemente a sede do bispado.

Este templo reabrirá as suas portas ao público no mês de Junho, em data a divulgar oportunamente. Nessa ocasião, terão lugar alguns eventos, no sentido de mostrar que este é um espaço da comunidade e um espaço vivo, segundo palavras do pároco de Silves, padre Carlos de Aquino, que também esteve presente na cerimónia.

O apoio da AKDN para a reabilitação do tecto da Sé de Silves insere-se no âmbito do Protocolo de Cooperação entre o Governo Português e o Imamat Ismaili publicado em Março de 2006.

A Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN) é um grupo de instituições privadas, internacionais, não-confessionais, que operam no sentido de melhorar as condições de vida e o acesso a oportunidades de populações, especialmente na África Subsariana, Ásia Central e do Sul, e o Médio Oriente. As nove agências de Desenvolvimento da Rede centram-se no desenvolvimento social, cultural e económica de todos os cidadãos, independentemente do seu género, das suas origens ou religião.

(Folha de Domingo, Diocese do Algarve)

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Agência ECCLESIA

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