Diocese de Nsukka anunciou «trágica morte» e governo do Estado de Enugu oferece recompensas por informações

Cidade do Vaticano, 23 set 2025 (Ecclesia) – O padre Matthew Eya, pároco de São Carlos, na região nigeriana de Eha-Ndiagu, foi morto quando regressava à sua paróquia onde os assassinos o esperavam.
“Vamos permanecer fervorosos em oração para que Deus nos ajude a atravessar este período de angústia devastadora”, lê-se numa mensagem do chanceler da Diocese de Nsukka, publicada online.
“Profundamente chocado”, o padre Cajetan Iyidobi anunciou a “trágica morte” do pároco de São Carlos com “dor e tristeza devastadoras”, “mas com total submissão à vontade do Deus Todo-Poderoso e firme esperança na ressurreição dos mortos”.
O padre Matthew Eya, pároco de São Carlos, foi assassinado na sexta-feira, dia 19, numa estrada na região metropolitana de Nsukka, no Estado de Enugu, no sudeste da Nigéria.
Uma moto, com dois homens, parou ao lado do carro do padre Matthew Eya, após terem disparado para os pneus para obrigar o automóvel a sair da estrada, e um dos ocupantes disparou à queima-roupa matando o pároco de São Carlos.
A Diocese de Nsukka sobre o “trágico assassinato” do padre Matthew Eya apela também “por justiça e orações”.
O governo do Estado de Enugu num comunicado prometeu uma recompensa de 10 milhões de nairas, aproximadamente 5 mil 700 euros, para quem ajudar as autoridades a capturar os assassinos, enquanto a Polícia prendeu 38 pessoas como parte da investigação para identificar os autores do assassinato do padre Matthew Eya.
O portal de notícia online do Vaticano informa ainda que “não há notícias” do padre Wilfred Ezemba, que foi raptado no dia 13 de setembro, no Estado de Kogi, na fronteira com o Níger; o sacerdote, pároco de São Paulo, na região de Olamaboro, foi sequestrado com outros viajantes por homens armados na estrada que liga a região de Imane a Ogugu.
O Secretariado Católico da Nigéria, num relatório recente, divulga que mais de 140 sacerdotes foram sequestrados neste país africano nos últimos 10 anos, e mais de dez foram mortos.
CB/OC