Encerramento da VIII Assembleia dos bispos da África Austral A VIII Assembleia plenária do episcopado católico da África Austral, Imbisa, encerrou com uma mensagem pastoral, pedindo a primazia de se satisfazer as zonas rurais no quadro da boa governação. “Os últimos são, especialmente, os habitantes das recônditas zonas rurais, que não encontram atendimento para as suas necessidades básicas”, sublinha o documento final subscrito pelos cerca de 80 participantes no encontro que decorreu em Luanda, onde se pode ler “que no coração de todos os responsáveis da governação dentro e fora da Igreja, os últimos sejam realmente os primeiros”. O texto foi aprovado pela Assembleia realizada entre os dias 20 e 26 de Julho, em Luanda. Desenvolvimento, novo nome da paz A mensagem considerou que é sempre actual a tese de que o desenvolvimento é o novo nome da paz, sustentada pelo Papa João Paulo II aprofundando a encíclica “Populorum Progressio” de Paulo VI. O documento sublinha que “no caso de alguns países nossos, os recursos naturais que a Providência Divina nos deu são tão abundantes que se torna inadmissível a situação de pobreza em que o Povo ainda vive”. Por outro lado, o texto aponta que a governação dentro e fora da Igreja, para ser boa, inclui a transparência. “E esta transparência passa não só por uma contabilidade credível mas também por uma séria prestação de contas a quem de direito, o povo», completou. A mensagem pastoral articula-se em quatro partes. A primeira defende a oportunidade do tema, a segunda refere-se ao governo e governados, a terceira ao governo e à administração e a última ao governo e à acção. O comunicado foi lido no fim de uma eucaristia, marcando o encerramento oficial da Assembleia, durante a qual Angola assumiu a presidência da IMBISA. Integram a Imbisa os Bispos de 9 Estados da África Austral – África do Sul, Angola, Botswana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, Suazilândia e Zimbabué. Com Rádio Vaticano