D. José Ponce de León, argentino e religioso da Consolata, fala da sua experiência numa comunidade católica minoritária
Fátima, Santarém, 17 fev 2014 (Ecclesia) – O bispo da única diocese católica da Suazilândia, D. José Luís de León, esteve em Portugal para presidir à 24.ª peregrinação nacional a Fátima dos Missionários da Consolata, congregação a que pertence.
O religioso argentino, de 52 anos, destaca à Agência ECCLESIA que a Igreja Católica é uma minoria (5%) da população do reino africano, situado entre a África do Sul e Moçambique, mas é “muito querida, muito respeitada”.
As instituições católicas gerem um Hospital, sete clínicas, 40 escolas e um centro de refugiados numa nação em que cerca de 70% das pessoas é “pobre” e um terço da população foi afetada pela SIDA.
100 anos depois da chegada dos primeiros missionários católicos, a 27 de janeiro de 1914, os desafios passam por “renovar o espírito” desta Missão.
“É importante que seja claro, no coração de todos, que os projetos não são do bispo, da Cáritas, mas de cada um”, precisa.
Para o bispo de Manzini, também administrador apostólico de Ingwavuma (África do Sul), a cultura que permite a poligamia “vai ser sempre uma dificuldade” que a Igreja Católica tem de enfrentar para transmitir a sua mensagem.
O prelado argentino destaca a vivência das celebrações litúrgicas, com “uma grande participação da comunidade, uma grande festa” que carateriza o ser católico em África, “mais do que a doutrina”.
PR/OC